Avançar para o conteúdo principal

RESULTADO DUMA QUEDA... PARAGEM FORÇADA E OBRIGADA

FÉRIAS PARTE 1: A PREPARAÇÃO


 Quando chega Março de cada ano, temos que marcar as nossas férias no trabalho. Essa é parte mais fácil: raramente colide com as férias dos colegas e quase não há sobreposições. O problema começa quando chego a casa e me deparo com a questão: para onde vamos? 

No ano passado correu menos bem dadas as condições do hotel onde iriamos ficar por isso logo no dia seguinte regressamos a casa. Adiante este episódio, acreditamos que este ano teríamos uma férias bem mais amistosas. 

Estivemos a analisar preços de estadias em Portugal. Vários hotéis, possibilidades, várias modalidades, diferentes datas mas chegamos a uma conclusão: não dá. Somos 3 e precisamos pensar nas comodidades de todos. Viagens, estadia e alimentação para 3 pessoas. 

Decidido: vamos para Djerba. Continente Africano. Incógnita. Desconhecido. Novidade. 

Começo por pensar em algo tão ou mais importante que a alimentação: cuidados de saúde antes da viagem. Precisaríamos nós da consulta do Viajante? Não, basta termos o plano nacional de vacinação em dia. Falo com o enfermeiro que apoia a minha família nos cuidados primários de saúde: medicação? Sim, o típico embora lá haja tudo o que há cá. Antiemético, anti-inflamatório, antipirético, alivio de queimaduras, e quaisquer outras que sejam de toma diária necessária. 

Faço igualmente o plano da medicação para mim para suportar a ideia de chegar a um aeroporto e pensar que vou deslocar-me de avião. Uma semana antes já andava na preparação dado que me causa demasiada ansiedade e preocupação. 

Esta questão ultrapassada, surge outra que nos permite viajar ou nos mantém “em terra”: documentação. Cartões de cidadão? Passaporte? Documentação para o menor de idade poder deslocar-se com o pai. Feito – com muito trabalho e dor de cabeça pelo meio! 

Sou organizada por mim mesma e tenho lista das listas! Ah ah ah ah além de todas as listas que fiz para os temas referidos atrás, fiz mais uma com “bens essenciais” para sobreviver ao clima que previ quente e abrasador… chapéu, óculos de sol, protetor solar, chinelos e roupa de banho e roupa fresquíssima! E que bem preparada que eu fui! 

Caro leitor, aguarde que há mais preparativos! E a comida que tinha ainda em casa? Ia estragar? Fiz outra lista: adaptei o que poderia comer nesse mesmo dia antes de viagem e na madrugada dado que teria se sair de casa pelas 04:30h e tudo foi deixado antecipadamente na casa das nossas mães! 

Espante-se: nessa mesma madrugada, até o lixo coloquei na rua para lhe ser dado o seu devido destino! 

Continua….

mjsoares


Comentários

  1. Já estamos a aguardar a continuação. Muito bom mesmo!

    ResponderEliminar
  2. Até aqui identifico-me a 100%, embora por vezes em janeiro alerto cá em casa que é preciso ver o que vamos fazer nas férias, pois somo mais e as variantes/condicionantes são também mais❤️. A aguardar...

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

QUANDO PERCEBES QUE NÃO HÁ VOLTA A DAR

 “A Sra. é tal e qual a minha avozinha. Ela não sai de casa sem os seus adereços. É uma querida, mas muito vaidosa”. É com esta frase que uma jovem técnica me presenteia, enquanto aguarda que eu conclua a tarefa desesperada de tirar os brincos e o colar, cujo fecho teima em não abrir. Eu, a paciente que irá fazer uma radiografia dentária. Ela, a técnica que a fará. Eu, uma mulher madura de 66 anos, convencida, até àquela hora, que em nada os aparentava. Ela uma jovem radiante nos seus 20 e poucos anos de idade. Avozinha? Eu, avozinha e mais ainda, vaidosa…   Reparem que não me comparou à sua avó. Fê-lo em relação à sua avozinha, o que para mim corresponde a bisavó.  Não faço qualquer comentário, mas lembro-me imediatamente do que brinquei com a minha amiga Fernanda, mais velha que eu 3 anos, quando me contou que, após completar os 65 anos de idade, tinha ido comprar o passe mensal para o comboio, e ao querer entregar o cartão de cidadão ao funcionário que a atendia, para que fizesse pr

MERCEDES?

Mercedes? No café em Lisboa, vejo uma senhora já com a sua idade que provavelmente se chama Mercedes, a tratar das cartas que lhe chegaram a casa ou não.  Ao mesmo tempo fuma um cigarro que colocou delicadamente no cinzeiro enquanto organiza as cartas, quiçá mais contas para pagar, outro corte na reforma. Talvez sejam as cartas de um neto emigrado a mandar beijinhos com carinho para não usar o WhatsApp. Acabou de arrumá-las e voltou a pegar no seu cigarro, marca Rothmans. Fuma-o e pensa. Será que pensa nas cartas? No calor que está? No tabaco que está caro? Ou estará a fazer uma retrospetiva da sua vida? Que Lisboa não é a mesma que conheceu; A pensar no seu primeiro amor; No sua avó, no seu avô;  no primeiro gira discos que comprou e que pagou 40 contos? no seu primeiro cigarro? Dá um gole na sua água e acende outro cigarro Rothmans. Estou numa mesa a menos de 3 metros desta senhora que não passa de uma suposição minha que se chama Mercedes. Será feliz? Devo admitir que tem muita clas

EU E OS MEUS TÉNIS PARA QUASE TODAS AS OCASIÕES

  Preciso de uns ténis para todas as ocasiões, ou quase todas, é um pensamento que me ocorre, especialmente quando, por não os ter, tenho de usar sapatos de salto, que me fazem sofrer horrores nas ocasiões que a isso obrigam. Tenho ténis de várias formas e cores, mas faltam-me os tais. Aqueles que vês nas páginas de publicidade das revistas de moda, e que pensas que, um dia, se puderes, os vais comprar. É então que na minha última viagem a Lisboa, passo por uma sapataria, e vejo em destaque, exatamente os ténis com que venho a sonhar desde há muito. Paro de imediato, e procuro ler o preço que está num talão muito pequenino, como que meio envergonhado, junto do artigo pelo qual já me apaixonei. Por este preço nem pensar, só se estivesse doida, penso eu, e sigo em frente, apesar de a algum custo. Nos dias seguintes e porque o trajeto me faz passar diariamente pela mesma sapataria, vou vendo que eles continuam no mesmo sítio. Lindos de morrer… penso eu todos os dias. Mas, por aquele preço