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A mostrar mensagens de outubro, 2023

RESULTADO DUMA QUEDA... PARAGEM FORÇADA E OBRIGADA

REGRESSO A "NOVA IORQUE"

Caro/a leitor/a,  Há 2 anos, o autor dos textos aqui partilhados e intitulados como “Nova Iorque”, o meu pai, não imaginaria que a esta data, estaria a dar catequese no mesmo sítio que tanto alento e esperança me deu quando o meu pai estava em “Nova Iorque” (vítima de Covid-19 e passagem pela Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de São João).  Muito antes deste episódio que nos fez repensar muitas coisas que até então tínhamos como adquirido e como tudo estava tão bem, já eu tinha feito parte desta casa (Santuário da Santa Rita – Ermesinde) como catequista.  Quis a vida que deixasse esse percurso, mas como nada é definitivo, cá estou e estou muito bem. Voltei a dar catequese! E que bom… e que desafio!  Finalmente a catequese é agora o que sempre pensei que deveria ser: abordar os temas da atualidade e assim explicar o mundo fascinante de Jesus. Tudo serve – afinal de contas, Ele está em todo o lado…. Embora pensemos que por vezes Ele se esqueça de certos cantos do nosso Mundo, é

MÚSICA COMO ATIVIDADE ESCOLAR

  Há uns dias tomei conhecimento de algo que me preocupou pelo que revela de inconsciência das dificuldades que todos nós enfrentamos no dia-a-dia. Uma adolescente de treze anos, aluna da Escola pública de Caminha tem como actividade escolar a música. No início da actividade os pais foram acompanhando a sua evolução e, algum tempo depois, após se aperceberem que o instrumento musical preferido da filha era o piano, falaram com o professor para se informarem da marca e modelo que deveriam adquirir para uma evolução ainda mais rápida pois assim poderia praticar em casa. A aquisição do instrumento exigiu um investimento considerável mas, quando se trata dos nossos filhos, fazemos sempre todos os sacrifícios. O piano foi adquirido. Este ano houve uma alteração do professor da atividade. A menina, que adora a música, de um momento para o outro passou de entusiasta da música a não querer frequentar as aulas. A família estranhou e as campainhas de alarme tocaram lá em casa. As notícias que no

PARTISTES SEM AVISO PRÉVIO

Meu querido amigo de 4 patas, meu companheiro de longa data e que viveu comigo entre 2 continentes (Europa e África), durante dez anos e que partiste cedo demais. E, já passou um ano que partiste. Que saudades que eu tenho tuas… Éramos uma dupla inseparável. No quarteirão onde vivo, quando ia sozinha a qualquer lado, perguntavam-me sempre por ti. Diziam que eras o cão mais bonito da nossa rua e arredores… Sorrias sempre para mim e para todos os que por ti passavam. Foste mordido algumas vezes mas, sempre te portaste como um “gentleman”. Adoravas que te secasse o teu maravilhoso pêlo dourado com uma toalha e depois com o secador, em dias de chuva. Mas não podias ouvir o barulho do aspirador. Fugias a “sete pés”… Eras a minha sombra. Sempre que eu chegava a casa, seguias-me para todo o lado e adoravas que eu te fizesse festas, na cabeça, no peito, no dorso e respondias com um sorriso e até que reviravas de barriga para o ar para teres mais “festinhas” na tua barriguinha fofa e linda. Vej

O RESULTADO

  A minha consulta médica no Hospital de São João marcada para o dia 2 de Outubro de 2023 foi antecipada para 29 de Setembro. Como tenho instalada a App S.Joao recebi esta informação por esse meio. E recebi de novo a mesma informação passados alguns dias. Entretanto recebi via CTT uma carta do próprio hospital também a avisar-me dessa alteração. E como não bastava, alguns dias depois recebi uma chamada telefónica do hospital a dizer que a minha consulta tinha sido antecipada. Quatro informações que recebi sobre o assunto. Realmente assim ninguém pode dizer que não sabia, que se esqueceu, que não percebeu... E ainda bem que a consulta foi antecipada porque a minha ansiedade era muito grande. A minha vesícula tinha seguido para análise eu sentia-me muito apreensiva porque se alguma coisa estivesse mal eu teria de ser submetida de novo a uma cirurgia. Por fim chegado o dia da consulta apresentei-me no hospital. Quando fui chamada e entrei no consultório fiquei tão feliz quando vi o cirurg

RECOBRO DA CIRURGIA

  ... acordo com uma voz a chamar por mim. Era a enfermeira no recobro. Disse: correu tudo bem. Levam-me para a enfermaria e, logo a saída da sala do recobro, olho e vejo o meu marido. Que felicidade. Acompanhou-me até a enfermaria onde ficou comigo porque já era a hora da visita. Lá, estavam também os meus filhos. Fiquei tão feliz por estarem junto a mim e... Por eu estar viva! Viva? Sim. Era um dos meus medos. Não é a primeira vez que uma pessoa morre na mesa da operação. Graças a Deus eu estava bem, se é que se pode estar normal após uma cirurgia. Nessa tarde o médico veio ver se eu estava bem. No dia seguinte, sábado de manhã voltou e, como eu não tinha dores e me sentia bem, perguntou se eu queria ter alta nesse dia ou no domingo. Claro, eu disse que queria ficar até domingo. Preferia ficar. Não caso de me sentir mal, estava no sítio certo. Ele concordou e disse que não estaria de serviço no domingo mas que a Dra. Alexandra (a médica que me fazia as consultas e que esteve presente