Caro/a leitor/a,
Há 2 anos, o autor dos textos aqui partilhados e intitulados como “Nova Iorque”, o meu pai, não imaginaria que a esta data, estaria a dar catequese no mesmo sítio que tanto alento e esperança me deu quando o meu pai estava em “Nova Iorque” (vítima de Covid-19 e passagem pela Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de São João).
Muito antes deste episódio que nos fez repensar muitas coisas que até então tínhamos como adquirido e como tudo estava tão bem, já eu tinha feito parte desta casa (Santuário da Santa Rita – Ermesinde) como catequista.
Quis a vida que deixasse esse percurso, mas como nada é definitivo, cá estou e estou muito bem. Voltei a dar catequese! E que bom… e que desafio!
Finalmente a catequese é agora o que sempre pensei que deveria ser: abordar os temas da atualidade e assim explicar o mundo fascinante de Jesus. Tudo serve – afinal de contas, Ele está em todo o lado…. Embora pensemos que por vezes Ele se esqueça de certos cantos do nosso Mundo, é também nossa culpa do muito mau que vai aparecendo…
Estou num grupo bem recheado de pequenos seres com todas as características possíveis e imaginárias. Energia, curiosidade, reguilas, atentos, perspicazes e muito, muito alegres. Diga-me caro/a leitor/a, haverá características melhores para definir esta juventude?
Naquele pequeno tempo, desligo do mundo dos adultos e entro no fantástico mundo das nossas crianças. Revejo amigos que me conhecem desde infância e volto todos os sábados ao sítio que até quando se enche de crianças se sente o poder de algo superior a nós. Não vemos, não tem cheiro, não tem cor nem forma, mas está lá. E sente-se…
Obrigada
Mjsoares
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