Sempre fui pessoa de estar no meio dos outros. Adorava companhia. Adorava ver e ser vista.
Sentia que quando entrava numa sala, as atenções de imediato se viravam para mim. Era como se eu levasse comigo uma gigante bolha de energia positiva. O ambiente, segundo me diziam, passava a ser melhor. A disposição das pessoas, alterava-se no “bom” sentido. Enfim, era um mundo completamente à parte, aquele em que eu me movimentava.
O tempo foi passando e as circunstâncias da vida, foram-me afastando desse “turbilhão” e não posso deixar de dizer que eu sofri um pouco com esse afastamento.
Sentia falta das pessoas. Sentia falta do constante toque do telemóvel, sentia falta da agitação em que eu, durante tantos anos, estive envolvida.
Quem não aparece esquece! É um ditado muito antigo e bem verdadeiro.
A solidão entra no nosso espaço e com ela vem um silêncio enorme. Nos primeiros dias, até achamos que nos está a fazer bem. Sentimos que é uma espécie de terapia. Mas, os dias vão-se sucedendo e o silêncio torna-se gigante e dói. Aí os nossos pensamentos atacam-nos e nem sempre são simpáticos…
Quero muito habituar-me a esta nova realidade, mas confesso que está a ser muito difícil.
A.I.A
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ResponderEliminar🤞veja onde há grupos que se interessam pelo mesmo
🥰 um dia após o outro🥰