Os telemóveis, essas coisas do demo. Ridículo proibi-los nas escolas. Deviam era motivar os alunos a utilizá-los como ferramentas de trabalho, já que a escola serve para preparar alunos para o futuro. Afinal, quando estes estiverem no mundo do trabalho, vão ter que os utilizar, e saber utilizá-los resistindo a tentações. Hoje em dia os telemóveis servem para muito mais do que ver o Facebook ou ter grupos de amigos para mensagens… também permite criar salas de trabalho. São verdadeiras ferramentas de trabalho, são computadores de bolso, muitos muito melhores do que alguns computadores de secretária. A ignorância e o medo são cadeados ao desenvolvimento e ao saber, fanatismos nunca levaram a lado nenhum. Ser inteligente não é proibir, mas saber ensinar a utilizar as ferramentas do nosso tempo sem que se transformem numa coisa menos boa. Ver o que de bom existe nela, as suas potencialidades, para tirar partido positivo da situação.
O telemóvel, esse maldito do demo, tem também outras funções: pode facilitar a localização de pessoas desaparecidas nas buscas, ativar o número de emergência, ser despertador, evitar que pessoas sós se sintam sozinhas, pode arquivar fotografias, ser um GPS, permite ler um livro, carregar para a escola ficheiros que, em papel, martirizam colunas, e tanta outra coisa, tanta outras funções e como qualquer ferramenta pode ser bem ou mal utilizada, tudo depende se sabem tirar proveito desta ajuda ou se a usam mal, como em tudo há quem a use bem ou mal, vai simplesmente depender de nós.
Proibir, não é de todo a palavra, isso é de quem tem medo que as situações lhe fujam do controle, e proibir é uma palavra que sempre esteve ligada ao aguçar do desejo para fazer às escondidas o que não seja correto.
Eu que tive dos primeiros telemóveis, que só serviam para telefonar para casa ou para pouca gente que os tinha, mandar mensagens, tenho vindo a assistir à sua evolução e hoje não passo sem o fazer parte das coisas que uso sempre comigo.
Fernanda Drumond
Concordo com todo o conteúdo do texto, difícil não concordar. Só quem vive numa "caverna" é que
ResponderEliminarpoderia ter uma ideia diferente. Mas como disse, depende de cada um como utiliza este "artefato". Na realidade este "um" que refere são a maioria em escala global. Todos têm a mesma relação com o "artefato"...
DF