Na vida quantos de nós vivemos, ou melhor, não vivemos um amor que achávamos ser de uma forma tremenda, verdadeiro e puro? Quiçá, até para a vida toda?
Talvez até nos atrevêssemos a dizer que, aquele era ou seria, porque acreditávamos, “o amor da nossa vida”! Aquele amor que transforma, aquele que incondicionalmente quer existir para ser e, dar tudo! Aquele que pode passar por nós apenas uma vez na vida, pelo menos desta forma!
Eu, não diferente de muitos de vocês também já senti o mesmo…
Gostei, ou melhor, gosto daquela pessoa que, simplesmente não pode ser, seja por que motivo for, “nossa”.
Com esta minha partilha queria apenas dizer-vos que o amor pode, efectivamente ser impossível de ser vivido na sua plenitude, mas, marca, ensina e permite-nos muitas vezes, mesmo sem o podermos viver, olhar para ele de uma forma real e existente.
Tudo isto, vai depender somente da forma como o aceitamos e encaramos.
No meu caso, a vida deu-me a oportunidade de poder amar esta pessoa tão simplesmente, só pelo facto de ela existir, independentemente da forma, da condição ou, até mesmo da impossibilidade de o transmitir.
Permite-me aceitar!
Aceitar a condição, a impossibilidade e, reverter o que tinha naquilo que era real e possível.
Amar alguém pode passar por cuidar, por honrar, por ser leal, por acarinhar e, por transformar a impossibilidade de não podermos ser um na forma de casal mas, de sermos dois como amigos, companheiros ou, simplesmente, não existindo esta possibilidade, de desejarmos que esta pessoa seja feliz onde e com quem quer que seja, mas que seja Feliz!
Este é um processo de transformação que exige vontade, aceitação e que, não invalida a dor que lhe é inerente, mas é possível!
Isto é, meus queridos/as, Amor Incondicional! E, a mim foi-me apresentado de uma forma menos boa.
Se morremos…, morremos todos os dias um bocadinho! Mas, ouvi um dia alguém dizer que, para viver, por vezes também é preciso morrer.
Nair
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