Avançar para o conteúdo principal

RESULTADO DUMA QUEDA... PARAGEM FORÇADA E OBRIGADA

QUE FENÓMENO É ESTE? (CONCLUSÃO)


7. Há quem fume à janela, na varanda ou à porta do seu prédio. Pelo menos o fumo não fica dentro de casa. Mas quando terminam o cigarro o que fazem? Em vez de terem à sua beira um cinzeiro, atiram a beata para o meio da rua, ou para o jardim, ou cai na varanda do andar de baixo. Está certo? Não. Está errado.

8. Relativamente aos jardins públicos. Há vários jardins muito bem cuidados. Só que, as pessoas não seguem pelos passeios que ladeiam o jardim mas sim por cima da relva. Cortam caminho para ser mais rápido. Mas não percebem que estão a danificar o que é de todos. Dá trabalho manter um jardim bem cuidado. Não respeitam o trabalho dos jardineiros. Estragam a beleza de um jardim que é de todos. Já para não falar de quando apanham flores desses mesmos jardins, para levar para casa.

9. Na estrada, o comportamento de uma grande percentagem dos automobilistas deixa, em minha opinião, muito a desejar. De facto, parece-me que são pessoas que não têm carta de condução porque se a tivessem sabiam código e sabendo código não deveriam fazer asneiras. A menos que tenham "comprado a carta". 
Vai um carro à nossa frente e, de repente, vira na rua à esquerda ou na rua à direita sem sinalizar. Outras vezes accionam o pisca e não viram. Se uma pessoa toca a buzina para chamar a atenção para a falta, insultam com palavras e/ou gestos. E, quando começa a escurecer e não acendem as luzes. E, quando vão numa fila de carros que tem de parar num semáforo, param em cima da passadeira que houver nesse local. E fazem inversão de marcha em qualquer lado, às vezes até numa rua de sentido único. E quando estacionam numa curva. E quando entram numa rua de sentido único só porque a sua casa é mesmo ali e fica muito longe ir dar a volta ao quarteirão. E quando abrem o vidro e deitam para a rua o maço de tabaco ou o papel que não precisam. E quando cospem. Aliás, quer seja de carro quer seja a pé, é uma falta de educação cuspir para o chão.

10. Na fase actual da nossa vida em que todos, ou quase, usamos luvas e máscaras, já repararam na quantidade das mesmas que se encontram espalhadas pelo chão? É incrível. São acessórios que deveriam ser deitados no lixo comum e nunca serem deixados à mercê de quem eventualmente lhes possa tocar.

11. Estamos na fase de calamidade e temos obrigações que devemos ser rigorosos a cumprir. Por exemplo, temos de usar máscara para entrar num estabelecimento onde até existem afixados avisos nesse sentido. Mas há quem tenha o desplante de entrar sem ela e ao ser advertido pelo responsável responder: "Eu, usar máscara, nem pense!" Que tal?

Enfim, por hoje termino. Vou continuar a cumprir aquilo que me é exigido.
É tão simples e fico com a minha consciência tranquila.
Bem haja quem é compreensivo, educado e respeitador.

E.S.


Comentários

  1. Muito bem. De facto as pessoas sabem que há regras e por isso existem Leis, usos e costumes. É de facto mau que as pesoas não respeitem os espaços comuns, não sejam civilizadas, não sejam asseadas e respeitadoras. Isso diz muito da educação que temos. Os adultos de hoje, como eu, e as nossas crianças que hoje têm 12 ou 13 anos, ainda vão ser das gerações que apresenta este comportamento. Não generalizando mas, quem educa se não sabe o que é correto, como pode educar bem?

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

QUANDO PERCEBES QUE NÃO HÁ VOLTA A DAR

 “A Sra. é tal e qual a minha avozinha. Ela não sai de casa sem os seus adereços. É uma querida, mas muito vaidosa”. É com esta frase que uma jovem técnica me presenteia, enquanto aguarda que eu conclua a tarefa desesperada de tirar os brincos e o colar, cujo fecho teima em não abrir. Eu, a paciente que irá fazer uma radiografia dentária. Ela, a técnica que a fará. Eu, uma mulher madura de 66 anos, convencida, até àquela hora, que em nada os aparentava. Ela uma jovem radiante nos seus 20 e poucos anos de idade. Avozinha? Eu, avozinha e mais ainda, vaidosa…   Reparem que não me comparou à sua avó. Fê-lo em relação à sua avozinha, o que para mim corresponde a bisavó.  Não faço qualquer comentário, mas lembro-me imediatamente do que brinquei com a minha amiga Fernanda, mais velha que eu 3 anos, quando me contou que, após completar os 65 anos de idade, tinha ido comprar o passe mensal para o comboio, e ao querer entregar o cartão de cidadão ao funcionário que a atendia, para que fizesse pr

MERCEDES?

Mercedes? No café em Lisboa, vejo uma senhora já com a sua idade que provavelmente se chama Mercedes, a tratar das cartas que lhe chegaram a casa ou não.  Ao mesmo tempo fuma um cigarro que colocou delicadamente no cinzeiro enquanto organiza as cartas, quiçá mais contas para pagar, outro corte na reforma. Talvez sejam as cartas de um neto emigrado a mandar beijinhos com carinho para não usar o WhatsApp. Acabou de arrumá-las e voltou a pegar no seu cigarro, marca Rothmans. Fuma-o e pensa. Será que pensa nas cartas? No calor que está? No tabaco que está caro? Ou estará a fazer uma retrospetiva da sua vida? Que Lisboa não é a mesma que conheceu; A pensar no seu primeiro amor; No sua avó, no seu avô;  no primeiro gira discos que comprou e que pagou 40 contos? no seu primeiro cigarro? Dá um gole na sua água e acende outro cigarro Rothmans. Estou numa mesa a menos de 3 metros desta senhora que não passa de uma suposição minha que se chama Mercedes. Será feliz? Devo admitir que tem muita clas

EU E OS MEUS TÉNIS PARA QUASE TODAS AS OCASIÕES

  Preciso de uns ténis para todas as ocasiões, ou quase todas, é um pensamento que me ocorre, especialmente quando, por não os ter, tenho de usar sapatos de salto, que me fazem sofrer horrores nas ocasiões que a isso obrigam. Tenho ténis de várias formas e cores, mas faltam-me os tais. Aqueles que vês nas páginas de publicidade das revistas de moda, e que pensas que, um dia, se puderes, os vais comprar. É então que na minha última viagem a Lisboa, passo por uma sapataria, e vejo em destaque, exatamente os ténis com que venho a sonhar desde há muito. Paro de imediato, e procuro ler o preço que está num talão muito pequenino, como que meio envergonhado, junto do artigo pelo qual já me apaixonei. Por este preço nem pensar, só se estivesse doida, penso eu, e sigo em frente, apesar de a algum custo. Nos dias seguintes e porque o trajeto me faz passar diariamente pela mesma sapataria, vou vendo que eles continuam no mesmo sítio. Lindos de morrer… penso eu todos os dias. Mas, por aquele preço