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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2024

RESULTADO DUMA QUEDA... PARAGEM FORÇADA E OBRIGADA

SAÚDE MENTAL

  É um problema meu! É um problema nosso! É um problema da sociedade! Assusta-me o ritmo alucinante das notícias dos suicídios, das tentativas de colocar termo à vida, ao nosso lado, na televisão, nos famosos, em crianças, jovens ou adultos. O que se está a passar? Serão as depressões desvalorizadas? É fácil diferenciar com clareza um problema mental de um comportamento normal? A tristeza é normal no nosso dia a dia, a ansiedade, o stress, desânimo, alterações de humor… Tantos são os sintomas que se podem confundir e não perceber a sua gravidade. Quando acontece um suicídio ou tentativa, amigos e familiares perguntam-se como não se aperceberam que havia algo errado e culpam-se porque não puderam impedir tal ato. Escreve-vos, não um especialista de saúde mental, mas alguém que já teve de recorrer a profissionais de saúde para poder sair de um esgotamento mental/depressão. Percebi que precisava respeitar os limites do meu corpo quando deixei de dormir dias a fio. O relógio biológico não

AS COOPERATIVAS DE HABITAÇÃO

Um dos GIGANTESCOS problemas que o nosso País tem para resolver, chama-se Habitação. Entendo que se o mesmo fosse resolvido, muitos efeitos colaterais positivos, emergiriam. Sem habitação, não há praticamente esperança no futuro. Sem habitação não há dignidade. Sem habitação, os jovens não dão o passo tão natural de sair de casa de seus pais e construir a sua própria vida. Sem habitação, os casais não de decidem por ter filhos. Sem habitação a instabilidade emocional torna-se numa onda cada vez mais difícil de cavalgar e ultrapassar. Sem habitação para os nossos filhos e netos, os mais idosos ficam sobrecarregados. Recebem-nos, veem as suas despesas mensais aumentar em catadupa, deixam de ter independência e passam com frequência a ser uns intrusos na sua própria habitação. Sabemos que cada governo que toma posse, refere sem hesitar e em grandes parangonas, a HABITAÇÂO como uma das suas prioridades. Depois, bem, depois, já todos sabemos o resultado… Pouco ou nada se faz e cada vez este

O QUE SE PERDEU?

  Tenho-me deparado com várias situações que me preocupam e não consigo encontrar respostas.  O comportamento que se vai vendo por aí de algumas crianças que decidi conotá-los de “pequenos tiranos”. Querem, têm. Pedem, têm. Exigem, têm. Mandam e os outros fazem. Não se podem defraudar expectativas. Tem de ser aqui e agora. Já. Não posso esperar para depois.  Quem de vocês, caros leitores, estão neste momento a acenar afirmativamente com a cabeça? E quão desiludidos estarão (ou não) por terem percebido que as vossas crianças estão assim? Bem, tudo tem (terá?) solução. Não creio que seja necessário ser pai/mãe para poder falar deste tema. Não creio igualmente que seja imperativo ser alguém que já tenha as suas crianças crescidas para poder igualmente falar. Como em tudo na vida, as pessoas tratam-nas da forma como permitimos: nas nossas relações familiares, nas nossas relações de intimidade, nas nossas relações profissionais e até quando somos clientes de algum serviço. Ora, pasmem-se! C

DIA DA MÃE

Hoje celebramos o Dia da Mãe…e como clichê dizem-me ” dia da mãe deveria ser todos os dias”. Pois sim, e concordamos mas também todos os dias são dias de alguma coisa e nós não nos lembramos. É uma data para assinalar de modo mais formal a importância das mães na nossa vida e homenagear o seu papel em todo o nosso percurso. Essa homenagem tem hoje em dia várias apresentações, umas mais materiais e exibicionistas (em que se comercializam essas declarações de amor) outras mais íntimas (no convívio do lar). Festejos que são o reforço da relação que existe o ano todo outros que são mais superficiais e só porque socialmente fica bem e o calendário assim o diz. Lembramos também aquelas que neste dia não celebram…pois já não têm consigo a sua mãe e não foram abençoadas com filhos, as mães de colo vazio, mães de filhos desligados ou revoltosos, mães de filhos perdidos para o mundo ou de filhos que partiram primeiro. Lembremos também os filhos que não lhes é possível celebrar com a sua mãe (tam