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A mostrar mensagens de fevereiro, 2024

RESULTADO DUMA QUEDA... PARAGEM FORÇADA E OBRIGADA

QUANDO PERCEBES QUE NÃO HÁ VOLTA A DAR

 “A Sra. é tal e qual a minha avozinha. Ela não sai de casa sem os seus adereços. É uma querida, mas muito vaidosa”. É com esta frase que uma jovem técnica me presenteia, enquanto aguarda que eu conclua a tarefa desesperada de tirar os brincos e o colar, cujo fecho teima em não abrir. Eu, a paciente que irá fazer uma radiografia dentária. Ela, a técnica que a fará. Eu, uma mulher madura de 66 anos, convencida, até àquela hora, que em nada os aparentava. Ela uma jovem radiante nos seus 20 e poucos anos de idade. Avozinha? Eu, avozinha e mais ainda, vaidosa…   Reparem que não me comparou à sua avó. Fê-lo em relação à sua avozinha, o que para mim corresponde a bisavó.  Não faço qualquer comentário, mas lembro-me imediatamente do que brinquei com a minha amiga Fernanda, mais velha que eu 3 anos, quando me contou que, após completar os 65 anos de idade, tinha ido comprar o passe mensal para o comboio, e ao querer entregar o cartão de cidadão ao funcionário que a atendia, para que fizesse pr

FELICIDADE/GRATIDÃO

  A felicidade interior, para mim, é como um jardim. No entanto, a Gratidão é a luz do Sol que faz brotar e florescer as mais belas e sentidas emoções. Considero a felicidade interior uma viagem, onde a gratidão é a  bagagem mais preciosa que podemos carregar. A nossa felicidade interior torna-se mais rica e mais satisfatória, quando é praticada ou somos alvo da gratidão como forma de enriquecimento. Se pensarmos bem, cada respiração deve ser uma forma de lembrar e de ser  grata pela dádiva da vida. Cada experiência molda a jornada da felicidade interior, sendo grata não só pelas alegrias, mas também pelos desafios. A verdadeira felicidade interior vive exclusivamente dentro de Nós, do nosso Eu. Dária Rezende

Os subterfúgios

  Caros/as leitores/as, todos nós temos que nos reger pela Constituição Portuguesa de modo a que possamos viver bem em sociedade e que as regras sejam igualmente cumpridas por todos. Pois, bem, há lacunas. Desde a lacuna chamada de “cunha” à lacuna da desinformação (não é por não se saber que se pode ficar ilibado de qualquer pena ou coima). Em qualquer serviço a que nos dirijamos, verificamos por vezes meios de contornar o que nos é dito ou tido como procedimento.  Com este texto, pretendo desabafar e demonstrar o meu desagrado e descontentamento acerca das situações que ocorrem por aqui e acolá com qualquer um de nós ou que presenciamos. Os favores, as desconfianças e a certeza de que se te dão alguma coisa, a seguir pedem algo. À medida que vou crescendo, que me vou tornando mais adulta e mais madura, à medida que vou enfrentando desafios, cresce também a minha descrença no ser humano. Eu tenho direitos fundamentais como qualquer um mas, não ficam dependentes do cumprimento de algum

JACOB DEAMBULA PELA CIDADE...

  Deparamo–me todos os dias com bicicletas e motoretas de condução rápida  pelas ruas da cidade em horas de ponta ou melhor  em horas de almoço ou de jantar, quer seja semana ou fim de semana….. São os transportadores de comida que surgiram após Covid em Portugal, sejam eles UBER EATS ou GLOVO ou qualquer outra marca. Regra geral são jovens que atravessaram continentes ( Venezuelanos, Brasileiros, Colombianos ou outros países ) lutando por uma vida melhor em Portugal.  Não conhecem o país e as cidades onde vivem e onde se deslocam para entregar uma caixa de comida, mas quer faça chuva quer faça sol,  esse é o seu “ganha pão”. Fico comovida  particularmente em dias de chuva,  pois deslocarem –se para entregar comida , molhados e encharcados…  são concerteza dias extremamente difíceis. Já me cruzei no meu prédio com alguns entregadores de comida, e, o que constato é que são de extrema educação e muito cordiais. Em plena época do Covid …. Entravam nos prédios, colocavam as caixas de comid