No passado dia 26 de Julho, celebrou-se o dia mundial dos Avós. Não vou estar aqui a elencar as imensas definições de avós. Vou dedicar algumas palavras a todos os avós que não tiveram por parte dos seus netos nenhuma visita, nenhuma mensagem, nenhum telefonema, enfim, nada. Imagino o que terão sentido. Quantas vezes não olharam para o telefone? Quantas vezes não foram espreitar à janela? Quantas vezes não foram certificar-se se havia ou não uma mensagem? Sinceramente, nunca liguei muito a este tipo de celebrações mas, com o avançar da idade, tornei-me num homem mais lamechas, mais sensível, mais de lágrima fácil, se é que me entendem. Por isso mesmo, aqui estou a dizer aos avós em causa que não se magoem. Que encarem esta falta de “lembrança” ou de sensibilidade por parte dos netos, como algo “natural”. Não lhes contem o que sentiram, nem lhes cobrem a atitude, ou a falta dela. Continuem a inundá-los de amor. Mais tarde eles irão perceber o que se sente. Para falar verdade, nunca m
O que já é hábito não causa surpresa... Curioso??