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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2023

MERCEDES?

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Tive recentemente oportunidade de frequentar uma formação sobre inteligência emocional, e confesso que o tema me entusiasmou desde o momento da escolha sobre qual das propostas de formação optar. E se o título me agradou, a experiência durante a mesma agradou ainda mais. O grupo era composto por colegas de profissão, todas em “igualdade” de circunstâncias a nível  profissional contudo estava presente cada individualidade de uma vida pessoal. Todas nos conhecíamos do meio, umas com muita cumplicidade e amizades criadas pelos anos de convivência, outras apenas de vista. Tínhamos um pouco a imagem criada sobre cada uma, talvez não passasse disso em alguns casos…mas muitas surpresas. A formadora, TOP. Em poucos encontros estabeleceu-se uma bonita relação. A abordagem do tema é sensível. Todo o tema é sensível. Debulharmos as nossas emoções, falar como as coisas nos tocam e/ou afetam não é fácil. Apresentar ferramentas para melhor lidarmos com o turbilhão de sentimentos que nos assolam não

OS BUSINESS ANGELS

  Ser velho não é uma fatalidade. Ser velho é ser experiente! Nós, os chamados velhos, durante a nossa vida fomos contribuindo para um País melhor. Fomos uma fonte de rendimento para a sociedade e muitos de nós, ainda estamos cheios de garra, humildade e vontade de dar o seu contributo, assim as entidades competentes (Estado, Autarquias, Instituições e Empresas) o desejem. Foi pegando nestas palavras que há uns anos me lembrei da hipótese de se articular a eventual participação dos mais velhos no início de carreira dos mais jovens. Escusado será dizer que todas as pessoas a quem me dirigi, apesar de acharem uma excelente ideia, não a validaram, nem a puseram em prática. Persistente como sou, decidi “voltar à carga”! Seriamos uma espécie de Business Angels profissionais. Estaríamos lá para apoiar os mais jovens e passar o nosso testemunho gradualmente. Estaríamos presentes, em situações do dia a dia, estaríamos presentes nas reuniões, para com o nosso bom senso e fonte inesgotável de ex

VILARINHO DAS FURNAS, A ALDEIA SUBMERSA DO GERÊS

Foto: https://turismo.cm-terrasdebouro.pt   Aldeia de Vilarinho das Furnas, no Gerês, única, comunitária, que ficou submersa pelas águas da barragem que foi aí construída e que tem o mesmo nome do lugar.  A população desta aldeia foi levada dali, contra vontade, e ficou dispersa por vários sítios, perderam os seus haveres, as casas e os seus entes queridos que já tinham partido, tudo ficou debaixo de água.   A sua sorte não foi a mesma da aldeia da Luz, no Alqueva, onde pedra por pedra a transportaram para um lugar próximo.  Em Vilarinho das Furnas os seus habitantes perderam a sua identidade, aquilo que os ligava às suas raízes, à sua cultura.  Há várias dezenas de anos tive a oportunidade de ir lá pela primeira vez, quando  por qualquer razão houve um problema na barragem e ela emergiu.  Hoje em dia, são muitas as vezes que é possível vê-la, devido à seca que de tempos em tempos a faz estar à superfície. Quando rio volta ao seu leito original, conseguimos atravessar pela ponte romana

MARIA DA CÂMARA, A MINHA MÃE

Hoje, ao ler um texto publicado na Sexta feira Santa pelo Padre José Julio Rocha, meu conterrâneo, na sua página de Facebook, apanhei como que um “murro no estomago”. Inicia assim: “ Não me venham com Ursula von der Leyen, Christine Lagarde ou Kamala Haris…. Metam no saco Marilyn Monroe, Maryl Streep ou Angeline Jolie.  A mulher mais importante do mundo chama-se Maria da Conceição Costa Mendes e toda a gente sabe quem é...”   e continua a descrever aquela que é a sua própria mãe. Fala-nos das suas doenças, das suas privações, das suas perdas, mas sobretudo do seu amor pelos filhos. Conta-nos, com algum humor, a dificuldade que teve em aceitar que ele, aos 31 anos, já professor no Seminário de Angra do Heroísmo e depois de vários anos em Roma, fosse viver sozinho, pois não o achava com competência para tal. E com a certeza que nada pagará o amor de uma mãe, é que a levou à Missa do Lava-pés, para que fizesse parte do grupo de outras mulheres a quem, ele próprio, lavaria os pés, e cito “