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A mostrar mensagens de dezembro, 2022

MERCEDES?

ESPÍRITO DE NATAL

Chega dezembro, e nada me motiva para o espírito natalício que sinto acontecer à minha volta. São as montras repletas de decorações, as luzes das iluminações das ruas, e a feira de natal que se enche de gente. Nada disto me anima e quase me irrita. Mas é natal, dizem-me, como se isso bastasse para me alegrar.  Chego assim ao dia 16 de dezembro, em que decido que tenho mesmo de fazer algumas compras obrigatórias. Saio cedo, pois não me apetece andar em lojas repletas de gente, com sacos cheios, a esbarrar em tudo e todos, e a desejar bom natal quer nos conheçam quer não. Já na rua, apercebo-me de um desfile de crianças que, vindas de escolas e colégios do concelho, enche por completo a nossa Rua da Sé. Vejo os olhinhos dos pequeninos a brilharem nos seus fatinhos de pai natal, e até vejo o Tomé, meu sobrinho bisneto, vestido de S. José, a abrir o grupo do seu colégio. Lindo o “meu” Tomé. Chamo-o, digo-lhe que está lindo, presenteia-me com um lindo sorriso, e segue muito compenetrado do

LUZES BRANQUINHAS E O NATAL

O Natal sempre foi para mim uma festa mágica, feliz e alegre. Sim, mas isso foi há muito, muito tempo. Nesse tempo, era eu uma criança e depois uma adolescente e até como jovem adulta, eu vivia esta quadra com muito interesse, tanto nas decorações como nas prendas que comprava sem dificuldade em escolher o mais adequado para cada pessoa que iria receber o meu miminho.  Depois, e o depois para mim foi o ponto final nesse entusiasmo, perdi o interesse em tudo.  Porquê? Porque perdi os meus entes queridos. Perdi os meus pais. Eu sou filha única e a partir daí senti que não devia festejar porque eles não estavam cá para me acompanhar na alegria do Natal. Tenho boas recordações da quadra natalícia passada em casa de meus pais. Era tudo perfeito. E fui perdendo mais familiares e amigos e parece me ingrato eu festejar sem todos eles. Depois vieram os netos e eu pensava que isso me iria ajudar. Mas não. Sinto a mesma nostalgia sobretudo pela ausência de meus pais. Eu sei que a vida é mesmo ass

O PODER DO AMOR-PRÓPRIO

  “O amor gera, renova, transforma, perdoa e cura; ao contrário do ódio que mata, destrói, machuca e faz adoecer”. Passamos a maior parte do tempo preocupados com o outro, seja com a família, na vida amorosa ou com os amigos. Mas esquecemos do fundamental: nós próprios.  Dou-vos o meu testemunho: Vivi parte da minha vida dedicada aos outros, sempre com o foco no “outro”, ficando eu, sempre, para último plano. Porquê? Talvez para “fugir” ao meu “eu”. Talvez porque criei uma carapaça para me esquecer das coisas menos boas do passado. Talvez… Certo dia, daqueles dias de sorte, uma Amiga propôs-me fazer sessões de Coaching. A Ela estou eternamente grata por ter visto que eu estava a “bater no fundo” e me ajudou a levantar. Nestas sessões, mais do que descobrir e potenciar soluções, de traçar metas e objetivos, ajudou-me no autoconhecimento, a perceber quem eu sou, as minhas limitações, as minhas habilidades, potencialidades, valores, a encontrar o amor-próprio… Ao mesmo tempo, e porque tod

OS TELEMÓVEIS, ESSA COISA DO DEMO

  Os telemóveis, essas coisas do demo. Ridículo proibi-los nas escolas. Deviam era motivar os alunos a utilizá-los como ferramentas de trabalho, já que a escola serve para preparar alunos para o futuro. Afinal, quando estes estiverem no mundo do trabalho, vão ter que os utilizar, e saber utilizá-los resistindo a tentações. Hoje em dia os telemóveis servem para muito mais do que ver o Facebook ou ter grupos de amigos para mensagens… também permite criar salas de trabalho. São verdadeiras ferramentas de trabalho, são computadores de bolso, muitos muito melhores do que alguns computadores de secretária. A ignorância e o medo são cadeados ao desenvolvimento e ao saber, fanatismos nunca levaram a lado nenhum. Ser inteligente não é proibir, mas saber ensinar a utilizar as ferramentas do nosso tempo sem que se transformem numa coisa menos boa. Ver o que de bom existe nela, as suas potencialidades, para tirar partido positivo da situação.  O telemóvel, esse maldito do demo, tem também outras f