“O amor gera, renova, transforma, perdoa e cura; ao contrário do ódio que mata, destrói, machuca e faz adoecer”.
Passamos a maior parte do tempo preocupados com o outro, seja com a família, na vida amorosa ou com os amigos. Mas esquecemos do fundamental: nós próprios.
Dou-vos o meu testemunho:
Vivi parte da minha vida dedicada aos outros, sempre com o foco no “outro”, ficando eu, sempre, para último plano. Porquê? Talvez para “fugir” ao meu “eu”. Talvez porque criei uma carapaça para me esquecer das coisas menos boas do passado. Talvez…
Certo dia, daqueles dias de sorte, uma Amiga propôs-me fazer sessões de Coaching. A Ela estou eternamente grata por ter visto que eu estava a “bater no fundo” e me ajudou a levantar. Nestas sessões, mais do que descobrir e potenciar soluções, de traçar metas e objetivos, ajudou-me no autoconhecimento, a perceber quem eu sou, as minhas limitações, as minhas habilidades, potencialidades, valores, a encontrar o amor-próprio…
Ao mesmo tempo, e porque todos passamos por momentos mais complexos na nossa vida que, por vezes, exigem a intervenção de especialistas que nos ajudem, pedi a ajuda de um psiquiatra. Afinal a saúde mental não significa ausência de transtornos, mas a promoção da qualidade de vida a todos os níveis.
A perceção que temos de nós próprios é determinada por experiências pessoais, que condicionam os nossos pensamentos que, por sua vez, levam a realizar uma ou outra ação. Se tivermos níveis baixos de autoestima, isto vai gerar comportamentos prejudiciais; o contrário, ou seja, um alto nível de autoestima reforçará a nossa vontade de ação positiva.
O trabalho que fizemos para ir descobrindo o amor-próprio leva a que, quando nos amamos, prestamos atenção em nos conhecermos, com curiosidade e paciência, sem nos compararmos com os outros, mas estabelecendo metas para onde queremos ir. Podem não ser as mais corretas, mas aprendemos com o erro e conseguimos reajustar essa meta/objetivo. As dificuldades tornam-se momentos enriquecedores para a nossa vida.
Aprendi a não me focar no erro, mas sim na meta e em construir os meus pontos fortes.
Preocupemo-nos em cuidar mais do meu eu, de cativar a paz e de agradar a nós próprios e, assim, estaremos de coração aberto para o amor da família, dos amigos, dos relacionamentos, não aceitando, nunca, menos do que merece.
Reinvente-se quantas vezes forem necessárias e descubra o poder do amor-próprio.
“No final, temos somente a nós mesmos, e nada é tão seu como o seu eu” (Wanessa T. Binneck)
TC
Amor próprio sempre em armonia/equilíbrio com amor aos outros. DF
ResponderEliminarDF muito obrigada pelo comentário.
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