Fui cuidadora de cinco pessoas, cada uma a seu tempo. Foram momentos muito difíceis pelos quais passei mas considero que dei o meu melhor para as ajudar embora bem no fundo do meu coração ache que podia ter feito sempre mais e melhor. Era eu ainda jovem, na casa dos 30 quando a minha mãe adoeceu. Sendo filha única não reparti com mais ninguém a função de cuidadora. Fui eu sozinha. A lei da altura permitiu me suspender a minha actividade profissional para ficar em casa dedicada à minha mãe. Foi um período curto uma vez que teve de ser internada no Hospital de São João. Infelizmente, desde que a doença da minha mãe se manifestou até ao seu falecimento foram só dois meses. Senti me perdida, sem ela a meu lado. O meu filho tinha apenas dois anos de idade e era o único neto. Naquele dia de manhã fui, como era habitual, com o meu filho visita lá ao hospital e foi lá, nesse momento, que me deram a notícia. Ouvi de algumas pessoas que estavam internadas na mesma enfermaria que a minha mãe se
O que já é hábito não causa surpresa... Curioso??