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A mostrar mensagens de maio, 2019

MERCEDES?

A NOTÍCIA QUE NINGUÉM QUER TER: A PRIMEIRA ETAPA

(continuação da publicação anterior) Engolir, engolir, fazer com que as lágrimas não cheguem a cair. Esse é o meu grande desafio nesta hora. Não posso demonstrar o quão aflita estou. Tenho de dar coragem, tenho de sorrir, apesar da minha alma, mais não fazer do que chorar. Passam alguns dias e após variadíssimos exames complementares de diagnóstico, ficámos a saber que não tens apenas um, mas sim dois órgãos afetados por essa monstruosa doença. Recebemos um telefonema e eis que outro momento de tensão, se instala. Vais ter de te submeter a uma cirurgia, antes de iniciares os tratamentos que te foram já prescritos. Sinto que se está a lutar contra o tempo. Tu pareces-me muito decidido. É preciso lutar, dizes tu. Começaram os procedimentos inerentes à tua primeira cirurgia. Eu, aqui me encontro, muito atenta a todo e qualquer pormenor. Nada pode escapar. Tenho de estar à altura das tuas reais necessidades. Estudo, leio muito sobre a tua doença. Não sei exa

A NOTÍCIA QUE NINGUÉM QUER TER

Acabas de me ligar e dizes: Já recebi o resultado é “carcinoma maligno”. Estou ao volante. Não sei bem o que dizer, nem o que fazer. Parar será a opção? Continuo a guiar. Na minha cabeça o eco das tuas palavras, faz-se sentir. Já não me lembro bem o que te disse no momento mas sei que te encorajei e que me tentei encorajar a mim própria. Que safanão acabámos de levar. Estou a tremer. Passa-me tudo pela cabeça ao mesmo tempo, menos aquilo que supostamente tinha de fazer, antes de tu me ligares. Esqueci-me do que ia fazer e esqueci-me da direção que teria de tomar. Perdi-me!!! Andei às voltas. De repente, decidi parar o carro. Saí e comecei a caminhar. Dei comigo a pé, de olhos cheios de lágrimas a calcorrear algumas ruas da cidade. De repente vejo um sinal de sentido proibido e não é que me esqueço que estou a caminhar e decido ir por outro lado, já que por ali, não era permitido. Estou sem rumo, estou sem chão. Eu que tanto tenho andado na vida …. Até que paro e di

NÓS

É tão fácil falar. É tão fácil dizer que nos devemos comportar desta ou daquela forma. Há até quem ache “careta” seguir as regras que os nossos avós e pais nos transmitiram. Será que é assim tão difícil regermo-nos por regras básicas de convivência? Há vários ditados populares, mas o ditado que em nosso entender, melhor se aplica aqui é: “Não faças aos outros, aquilo que não queres que te façam a ti”. Pois é, muito fácil de dizer, mas é muito difícil de praticar… Achamos sempre que temos desculpa para esta ou aquela situação, mas os outros não. Eles deveriam ter pensado antes de agir. Curioso!!! Gostamos tanto assim de nós, que passamos a vida a desculpar-nos pelos nossos erros? Será que é mesmo assim, a melhor defesa é o ataque? Como é possível que aconteçam situações tão amargas ao longo da nossa vida e que consigamos fingir que nada se está a passar? O engolir em seco, o tentar não deixar cair uma lágrima que, teimosamente rola pela nossa face,

GESTÃO DE SENTIMENTOS - II

Dando continuidade à nossa anterior publicação e se conseguirmos fazer o transporte agora para o que se passa numa empresa em condições semelhantes às do exemplo anteriormente citado e, ponderarmos um pouco, chegaremos certamente a algumas conclusões. O criar condições de encorajamento é fundamental. É necessário que o dinamismo volte a imperar. Motivar é obter dos colaboradores os melhores resultados. Esta ação está diretamente relacionada com o alcançar de metas e tomadas de decisão eficazes. Há aqui, porém que acautelar os conflitos interpessoais e encontrar o consenso que, como é sabido, baseia-se essencialmente na instrução de cada um de nós. Há que ter também em linha de conta os desafios, a confiança, a segurança e as recompensas que, para a maioria das pessoas, são grandes fatores de encorajamento. Fazem-se planos, fazem-se promessas de mudança, mas tudo volta à forma inicial passado algum tempo. Empenhemo-nos seriamente para evitar que isso aconteça.