(continuação da publicação anterior) Engolir, engolir, fazer com que as lágrimas não cheguem a cair. Esse é o meu grande desafio nesta hora. Não posso demonstrar o quão aflita estou. Tenho de dar coragem, tenho de sorrir, apesar da minha alma, mais não fazer do que chorar. Passam alguns dias e após variadíssimos exames complementares de diagnóstico, ficámos a saber que não tens apenas um, mas sim dois órgãos afetados por essa monstruosa doença. Recebemos um telefonema e eis que outro momento de tensão, se instala. Vais ter de te submeter a uma cirurgia, antes de iniciares os tratamentos que te foram já prescritos. Sinto que se está a lutar contra o tempo. Tu pareces-me muito decidido. É preciso lutar, dizes tu. Começaram os procedimentos inerentes à tua primeira cirurgia. Eu, aqui me encontro, muito atenta a todo e qualquer pormenor. Nada pode escapar. Tenho de estar à altura das tuas reais necessidades. Estudo, leio muito sobre a tua doença. Não sei exa
O que já é hábito não causa surpresa... Curioso??