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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2025

UMA VIAGEM DE COMBOIO

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E ÉTICA: DESAFIOS E REFLEXÕES PARA O FUTURO

  A inteligência artificial (IA) está a transformar rapidamente várias áreas da nossa vida, desde a forma como trabalhamos até à maneira como nos relacionamos com o mundo à nossa volta. Ferramentas baseadas em IA já são utilizadas no diagnóstico médico, na condução de carros autónomos, na personalização de conteúdos nas redes sociais e até em decisões judiciais. No entanto, com todo o poder que estas tecnologias trazem, surgem também questões éticas importantes que não podem ser ignoradas. Ao integrar a IA no nosso quotidiano, é crucial refletirmos sobre os seus impactos sociais, políticos e humanos. Uma das principais questões éticas associadas à IA é a responsabilidade. Quando uma máquina toma uma decisão, quem é o responsável por ela? Por exemplo, imaginemos um cenário em que um carro autónomo se envolve num acidente ou um algoritmo de IA decide que uma pessoa não merece um crédito bancário. Se a decisão for errada ou injusta, quem deve ser responsabilizado? O programador que ...

❤️AMOR ETERNO❤️

Era uma jovem cheia de sonhos e esperanças, quando aos 13 anos conheceu aquele que se tornaria o grande amor da sua vida. Tão novinha mas já sentia o coração pulsar de una paixão sem fim. Começaram a namorar e com o passar dos anos, a paixão entre os dois crescia imensuravelmente O casamento chegou selando a promessa de uma vida juntos. Dessa união nasceram dois filhos, frutos de um amor que ela acreditava ser eterno. Mas o caminho foi cheio de desafios. Durante toda a vida a dois, enfrentou e vivenciou a dor da traição. Chorou em silêncio, sufocou mágoas. Ainda assim nunca deixou de o amar. O sentimento que nutria era maior que qualquer dor...e escolheu permanecer ao lado do marido, acreditando no poder do amor que guardava no seu coração. Mas o destino foi cruel. A morte veio e levou o marido, deixando um vazio impossível de preencher. Mesmo com o passar dos anos, a saudade ainda a tortura. Há dias que as lágrimas correm-lhe pelo rosto sem parar. Hoje com filhos crescidos e netos, el...

CUIDADORA VERSUS CUIDADA II

Finalizei o meu texto anterior com a promessa de que partilharia convosco as emoções que senti ao longo deste tempo em que tenho sido cuidada. Eu, a cuidadora por natureza, ter de aceitar e deixar que cuidassem de mim. Como me sentiria? Será que a ajuda corresponderia ao que iria necessitar e querer? Estas e outras interrogações ocupavam a minha cabeça no dia em que regressei a casa, com o pé em gesso e sem me equilibrar nas “canadianas” que o meu marido se lembrou que tínhamos guardadas, desde que ele próprio tinha necessitado após uma cirurgia a um joelho. Devo dizer-vos e para enquadramento, que somos um casal sem filhos, os dois já aposentados, habituados a fazer o que queremos, sem horários definidos e sem grandes obrigações a cumprir. Temos, no entanto, família, nomeadamente sobrinhos e sobrinhos netos muito chegados e com quem sabemos poder contar em caso de necessidade. Voltando à história, nesse mesmo dia, os sobrinhos movimentaram-se a ritmo acelerado, de modo que, passado po...

CUIDADORA VERSUS CUIDADA

Dia 1 de agosto de 2024. Como habitualmente saio para a minha caminhada matinal. Está uma manhã linda. O sol brilha e o calor já se faz sentir. O circuito que escolho é, de todos os que conheço, o meu preferido. Tem árvores de um lado e outro e, de quando em vez, surge uma paisagem magnifica, com o mar ao fundo e a costa da ilha que é a minha. Para os que conhecem já perceberam onde estou, para os que não têm esse privilégio, estou no Monte Brasil, uma pequena península, que é um antigo vulcão extinto, que teve origem no mar, e que se juntou à cidade por um istmo que, na grande maioria das vezes, cruzamos sem nos darmos conta da sua existência. Um lugar mágico. O meu principal objetivo nesse dia, é oferecer a mim própria uma caminhada relaxante, aproveitando ao máximo o que a natureza me oferece naquele lugar de que tanto gosto. Caminho com a confiança de quem conhece o percurso e, ao descer uma curva, escorrego, caio e, azar dos azares, percebo logo que qualquer coisa de grave acontec...