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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2024

RESULTADO DUMA QUEDA... PARAGEM FORÇADA E OBRIGADA

VIVER...

  Nasci a lutar..  pela vida. Depois de uma sentença como prematura há 54 anos e de vencer o  estigma da epilepsia, tendo de provar a todos e a mim própria que era capaz,  sentia que nada me podia abalar. Até que o fantasma do cancro no útero pairou sobre mim, e arranjamos forças para  lutar, onde nunca sonhamos...e depois da tempestade vem sempre a bonança. Engravidei aos 37 anos e foi como uma purificação do meu ser. Renasci e ser Mãe foi e é o melhor de mim, tento incutir valores e princípios e dou-lhe asas para voar e sentir-me-ei realizada quando me tornar uma mãe dispensável, porque será o momento em que toda a aprendizagem fará sentido. Num percurso de vida  pautado por trilhos nem sempre fáceis, sou grata por ter família, amigos que são família e ter a minha fé em Deus e em mim que me levará sempre aonde eu acreditar!  Porque a Vida vale sempre a pena... Conceição Carlos

ESTAR SÓ VS SOLIDÃO

Duas árvores no meio de tantas outras Desde que tenho percepção da minha vida que estive sempre rodeada de pessoas: família, amigos, colegas de escola, colegas de trabalho... Em muitas ocasiões sentia até necessidade de estar só; ter algum silêncio, sossego.  Foi então que, em 2021, a maldita pandemia fez de mim viúva e fiquei a viver sozinha.  Tenho uma filha, genro, netos que vivem no mesmo prédio que eu, tenho o meu trabalho, mas a família tem vida própria e á noite ... estou sozinha. E vem a questão: estou solitária? Bem, a resposta é...não! A solidão, na minha óptica, é um estado d’alma. Será um clichê dizer que se pode sentir solidão no meio de uma multidão, mas é uma verdade, porque se a alma sentir solidão, pode estar rodeada de milhares de pessoas que o sentimento é o mesmo. Estive casada 37 anos, quase 38, com uma pessoa que preenchia a minha alma e o meu coração. Um amor forte, sólido, cúmplice. Uma pessoa com a qual eu sempre idealizei viver até ao meu final, envelhecer em

O LONGO MÊS DE JANEIRO

  Estamos sensivelmente a meio do mês de Janeiro do ano de 2024. Desde muito pequena que me lembro de ouvir dizer que este era o mês mais longo do ano.  Achava muito estranho e perguntava porquê? A resposta era quase sempre a mesma, vinda inclusive, de pessoas diferentes: “Este mês de Janeiro parece que nunca mais acaba pois em Dezembro houve despesas imensas. Foi o Natal, foram os presentes, foram os aniversários. Enfim,  um gigante número de gastos”. Mas afinal porque procedemos assim,  se sabemos de antemão qual o resultado de alguns dos nossos excessos? Temos necessidade de demonstrar o nosso afeto ou outro sentimento qualquer, embrulhado em papel bonito, metalizado e com um, lindo laçarote?  Eu sou das pessoas que vai fazendo as suas compras de Natal ao longo do ano, exatamente para evitar um Janeiro tão longo e para evitar igualmente a azáfama enorme que se vive, nessa época,  nos centro comerciais e as longos filas para pagar. Vou comprando, vou etiquetando, vou guardando. No in

OS REIS MAGOS

Escolhi estas imagens deste Presépio em particular, pela mensagem que Machado de Castro quis transmitir,  neste que é o mais antigo da cidade do Porto. As diferentes famílias que aqui se encontram representadas, diria até uma representação muito vanguardista à época, feita por encomenda para honrar a figura de S. José e para a igreja do mesmo nome. Estas famílias, que tão bem representa as nossas, tão parecidas com estas novas famílias que fomos criando e tão díspares umas das outras, mas em que há um elemento comum, o Amor que existe entre cada uma delas que liga as pessoas que as formam, mesmo quando dentro de cada uma possa nem sempre haver concordância em tudo. Aqui neste singular, porque único e distinto Presépio o Amor que une cada diferente agregado familiar é a mensagem mais importante do que a representação central, porque esta aqui é só a partida para todo resto, a Família de cada um de nós com as suas idiossincrasias. Podia falar dos outros aspetos que o tornam diferente, co