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A mostrar mensagens de fevereiro, 2023

RESULTADO DUMA QUEDA... PARAGEM FORÇADA E OBRIGADA

"APRENDER A AMAR ALGUÉM NÃO É ALGO QUE SE IMPROVISA”

Saber amar aprende-se desde pequeno, com todos os exemplos que vamos vendo. Há muita gente que não sabe amar, a atração pelo outro é natural e normal, mas pode ficar só por aí, virar paixão, mas se não tivermos aprendido o que é o amor, nunca chegaremos a algo supremo e  que se vai construindo ou destruindo, tudo depende da nossa capacidade de ultrapassar o nosso eu, e transformá-lo noutro sentimento onde se deixa entrar o outro, sem perdermos a nossa individualidade. Uma habituação cómoda e confortável pode não ser amor, mas amizade que pode ser agradável e duradoura. PS: a frase entre aspas que serve de título é do Papa Francisco. Fernanda Drumond

(DES)ILUSÕES

  Confesso que não contava desta vez escrever novamente sobre crianças, para que não fosse “mais do mesmo”. Mas foi inevitável. Li esta semana um artigo, e posteriores comentários sobre o mesmo, em que a jornalista era simultaneamente a mãe envolvida na história. E eu, que achava que já não me surpreendia com qualquer coisa, fiquei completamente “ouriçada”. No caso, uma criança de 5 anos que segundo descrição da mãe era toda ela alegria e espírito sociável, que tinha o seu grupo de amigos constituído em cada espaço e atividade que frequentava, manifestou tristeza e desânimo nas aulas de ballet. Partilhara com o pai que as outras meninas não queriam ser suas amigas porque “PARECES POBRE” (palavras cruelmente dirigidas). Como é possível? Que adultos estaremos a criar? Que valores, ou falta deles, estamos a deixar para um futuro que é mais próximo do que imaginamos? Esta mãe, jornalista, apresentou a sua recente realidade de teletrabalho (pós pandemia) e as consequências de “maus hábitos”

FAÍSCA EM TANQUE CHEIO DE COMBUSTÍVEL

Costumo acompanhar e com muito interesse, a evolução das carreiras profissionais e o que isso quer na realidade dizer. Olho para os telejornais e vejo as manifestações constantes de pessoas que se sentem injustiçadas nas suas carreiras. Neste momento vem-me à cabeça as manifestações de professores que pelo país fora e de forma organizada, vão engrossando em número e vai-se sentido nas suas palavras, cada vez mais, injustiça, “raiva”, etc. Conheço muitos jovens que estão à procura de emprego para finalmente poderem sair de casa dos seus pais. Procuram desenfreadamente profissões ligadas à sua extensa formação académica. Digo extensa, pois quase que me atrevo a referenciar que os jovens hoje, vão de curso em curso, até esgotarem todas as hipóteses, ou até se fartarem. Nunca vi tanta qualificação literária. Quando tentam entrar no mercado de trabalho e não conseguem, optam por esconder algumas das suas valências académicas para que, quem recruta, se possa interessar pelo seu currículo.  D

O CALONDRO

Fonte: www.saberescruzados.wordpress.com   Hoje, o meu pequeno almoço teve um doce sabor, sabor esse que há muito desejava provar, um doce tradicional de Guimarães, já se faz este doce há cem anos, usando o Calondro. Tenho de agradecer a uma pessoa que teve a amabilidade, ao saber deste meu desejo, de o fazer chegar até mim. A vida às vezes dá-nos estas surpresas maravilhosas, as da gentileza. Obrigada! A título de curiosidade. Camilo Castelo Branco, refere, pelo menos em dois dos seus romances, os calondros. Em “Gracejos que matam”1875 (Novelas do Minho) Irene e Jaques Smith amantes, encontraram em Madrid o marido desta com “duas francesas do café-concerto”  tendo Jacques Smith comentado: “-E tu a imaginá-lo a semear ‘calondros’ em Basto...” Outra referência em “O cego de Landim” (Novelas do Minho) 1876 “Invadiram-lhe judicialmente a casa, e encontram, para maior prova de crime, um açafate de maçãs camoesas, dois ‘calondros’ e algumas batatas que Narcisa recolhera, de colheita aliás s