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A mostrar mensagens de março, 2022

RESULTADO DUMA QUEDA... PARAGEM FORÇADA E OBRIGADA

DÍVIDAS OU CONTAS?

  Nem sempre temos o montante para comprar um carro ou uma casa. Trabalhamos ou temos rendimentos que nos chegam de variadas formas.  Quando precisamos de um elevado montante, recorremos a créditos. Com isto ficamos com uma conta mensal. Quando deixamos de pagar, ficamos com uma dívida.  De há uns anos a esta parte, fui convivendo com esta realidade muito proximamente – não que tivesse dívidas, mas porque o próprio país apresenta um panorama difícil. Os nossos idosos têm que fazer escolhas entre comprar comida ou comprar toda a medicação que precisam – aqui falo de valores muito pequenos de reforma; os nossos jovens que iniciam a vida profissional após um curso superior com uma enorme conta para pagar; as moratórias das casas devido à pandemia,…. No dia de ontem, a ouvir um podcast que falava exatamente de finanças, ouvi falar de um plano de emergência (ter dinheiro equivalente a 6 meses do que receberíamos se estivéssemos a trabalhar) e um plano de oportunidade (ter dinheiro para inve

SOMOS O QUE VIVEMOS

  Há vários anos, fomos obrigados a mudar drasticamente a nossa maneira de viver, começamos a olhar por cima do ombro e a ter medo.  Medo de atentados, medo de viajar em avião, medo de grandes multidões, medo de celebrar a vida como estávamos habituados, alguns descobriram entre os mais próximos o inimigo, recrutados para se infiltrarem movidos pelo ódio. A sociedade mundial de tempos a tempos é posta à prova, pelo medo, mas os da minha geração foram aqueles que adquiriram liberdades, liberdade de circular pelo Mundo, liberdades de comportamentos, liberdade de sermos nós, liberdade de convivermos independentemente de ideologias e de credos, liberdade de orientação sexual, liberdade de usarmos as novas tecnologias a nosso favor e contra, globalizamo-nos e pensávamos que eram dados adquiridos, até podia ser se não existisse a cultura do ódio, os bullings sociais que vamos impondo a coberto de uma fachada do politicamente correto. Estávamos certos que tudo era permitido e de repente surge

PRESERVAR A DIGNIDADE DOS MAIS IDOSOS

Abro o Facebook, e não raras vezes me deparo com fotos de idosos que perderam as suas capacidades motoras e até intelectuais, partilhadas por familiares, no dia em que os visitam nas instituições em que passaram a viver pelas mais variadas razões.  Nada tenho a ver com as razões que os levaram a deixar o seu “cantinho”, para irem viver num ambiente completamente diferente. No entanto, sinto que já tenho o direito e diria até o dever de os defender, quando já não são capazes de dizer NÃO, NÃO QUERO QUE A MINHA FOTOGRAFIA SEJA PARTILHADA PUBLICAMENTE NUMA REDE SOCIAL. Será que a algum deles, pai, mãe, tio ou tia, deitados na cama de um lar, com uma expressão vazia e já sem qualquer sinal da energia que um dia marcou os seus rostos, lhes é perguntado se autorizam que sejam fotografados e que a sua foto seja partilhada publicamente? Será que estas fotos se destinam a que saibamos que aquelas pessoas ainda pertencem ao reino dos vivos, ou a que não duvidemos que o filho, a filha, o sobrinho

OS CICLOS, OS RITUAIS E AS ROTINAS FAZEM PARTE DE UMA VIDA SAUDÁVEL

  Quando falamos de racismo e de atitudes xenófobas, a maioria pensa que os que mais sofrem, com as atitudes dos ignorantes, são os negros, mas pelo que tenho verificado no decorrer da minha vida são os chineses o maior alvo deste tipo de atitudes. Talvez não seja tão visível porque eles não se manifestam contra estes actos. Sofrem calados. O que as pessoas desconhecem por ignorância, e esta é o maior upgrade para discriminar os outros, este desconhecimento cria o medo e a irracionalidade,  o avaliar está cheio de preconceitos e falsas verdades. Todos, como povos,  temos as nossas características e quando falamos dos outros vamos buscar chavões que estão conotadas a determinados comportamentos, como também quando os outros falam de nós e até dentro do mesmo povo vamos jocosamente criticando a maneira de falar a língua ou comportamentos  para diminuir ou brincar com isto que nos define, mas não ter a inteligência de saber separar certos estigmas da realidade torna-se racismo ou xenofobi