Nem sempre temos o montante para comprar um carro ou uma casa. Trabalhamos ou temos rendimentos que nos chegam de variadas formas.
Quando precisamos de um elevado montante, recorremos a créditos. Com isto ficamos com uma conta mensal. Quando deixamos de pagar, ficamos com uma dívida.
De há uns anos a esta parte, fui convivendo com esta realidade muito proximamente – não que tivesse dívidas, mas porque o próprio país apresenta um panorama difícil. Os nossos idosos têm que fazer escolhas entre comprar comida ou comprar toda a medicação que precisam – aqui falo de valores muito pequenos de reforma; os nossos jovens que iniciam a vida profissional após um curso superior com uma enorme conta para pagar; as moratórias das casas devido à pandemia,….
No dia de ontem, a ouvir um podcast que falava exatamente de finanças, ouvi falar de um plano de emergência (ter dinheiro equivalente a 6 meses do que receberíamos se estivéssemos a trabalhar) e um plano de oportunidade (ter dinheiro para investir fosse no que fosse que trouxesse retorno) sendo que só se passa para o plano de oportunidade quando o plano de emergência se encontra assegurado! Os interlocutores comentavam ainda que têm a perceção de que a maioria das pessoas não consegue poupar porque o que realmente se ganha, é muito pouco.
Atrevo-me a dizer que há dois tipos de dívidas: as contraídas conscientemente e as que surgem sem contar. No entanto, há algo comum a ambas: vontade de negociar e de liquidar a mesma. O credor tem que reaver o seu valor e de tudo vai fazer para isso. Desde penhoras (bens móveis e bens imóveis), ao homem de fraque, existem várias formas de o fazer.
Há dias, alguém dizia: o dinheiro não é de quem o ganha mas, sim de quem o poupa!
Por outro lado, todos os comércios precisam que o dinheiro seja movimentado e transacionado. Afinal, todos nós trabalhamos em algo e precisamos que os nossos clientes e fornecedores também efetuem transações: é a economia e a lei da oferta e da procura!
Para finalizar, deixo uma dica referida no mesmo podcast: do nosso orçamento devemos destinar 50% para as nossas despesas fixas (casa, carro, alimentação, vestir) 30% para despesas não essenciais (comer fora, um passeio, um hobbie) e 20% para poupanças sendo que, sempre que as despesas não essenciais não atinjam os tais 30%, este valor remanescente seja tido em conta nos 20% de poupanças.
Outra dica é verificar periodicamente as despesas que temos e que se calhar já nem usufruímos (NETFLIX por exemplo).
Caros leitores, acham possível? Vamos analisar as nossas despesas?
mjsoares
Comentários
Enviar um comentário