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A mostrar mensagens de junho, 2021

MERCEDES?

A IMPORTÂNCIA DA IMAGEM

  Eu sei que eu não vivo numa zona muito chique, muito 'high society'. Um destes dias, sentada à mesa de um café com vista privilegiada para a rua, entretive-me a observar os passantes.  Não se vê gente bonita, bem arranjada e educada (salvo raras excepções claro) .  Aspecto desleixado, vestidos a trouxe-mouxe, se calham de abrir a boca sai asneira. Cada um é único. Veste-se como pode e gosta. Mas podiam tentar melhorar o seu aspecto.  Os gordos (e são tantos), não fazem nada para combater a gordura. Deixam chegar ao exagero de obesidade. Quando estão à mesa de uma confeitaria o que comem e bebem? Bebidas cheias de açúcar, bolos cheios de natas...  Se eu voltar muitos anos atrás, lembro-me de ver as pessoas bem arranjadas. Mesmo gente de poucas posses tinha a preocupação de se arranjar quando saia.  Agora é chinelos, camisolas de alças nos homens, fatos de treino para passear nos centros comerciais, barrigas de fora da roupa, roupa que não combina com nada, etc etc. Não digam q

PROFISSIONALISMO

Hoje em dia, ouvimos este termo inúmeras vezes e em variadíssimas situações. Mas de que se trata quando se fala em profissionalismo?  Em saúde, é esperado que um bom profissional detenha a sabedoria e conhecimento suficiente, seja empático e atento; em trabalhos de mecânica, é esperado que efetue o serviço responsavelmente e sem pedir dinheiro além da conta; num qualquer serviço, é esperado que o atendente seja célere, cordial, empático e diligente. Mas será só isto? Será que ser profissional em qualquer função tem outras características? Ora bem, estou numa etapa importante e a finalizar um projeto académico. Tenho quem me oriente. Tenho plenas ideias do que é necessário fazer.  A minha questão, e que deverá ser a questão de muitos estudantes por este país fora, é: quais as características de um (bom) orientador académico? Aqui, como funciona o profissionalismo? Como deverão funcionar as reuniões de tutoria? Como deverá ser organizado o trabalho?  Deparo-me com estas questões e tenho

A URGÊNCIA VS A PRIORIDADE

Passados quinze dias de ter sido escolhida para a nova função na outra empresa, recebo uma chamada telefónica em casa, sim, ainda não tínhamos telemóveis, questionando sobre a minha data de início. Senti-me sem chão. Senti que entre eles (empresa actual e futura) não tinha havido acordo para a minha transferência. Era preciso gerir o assunto com pinças e eu começava a ver que tinha possivelmente dado um passo do qual me iria arrepender para o resto da minha existência. Gostaria de aqui lembrar que à época, ao contrário de hoje, os empregos eram para a vida. Quem tivesse uma alta rotatividade de empregos significava que seria um péssimo colaborador. Seria alguém que não parava em lado nenhum. Seria uma pessoa irresponsável. Inconstante. Alguém que não encarava o futuro, como ele devia ser encarado. Voltando então a mim e à minha situação, escusado será dizer que nessa noite, praticamente, não preguei olho. No dia seguinte, cheguei à  empresa e a primeira coisa que fiz, foi pedir uma reu

A URGÊNCIA VS. A PRIORIDADE

Faz precisamente 40 anos que aprendi mais uma lição que me ficou para a vida. Trabalhava eu numa grande indústria de fundição injetada com 640 colaboradores. Era o meu primeiro emprego e já estava na empresa há 11 anos. Esta empresa de que falo, ainda hoje existe.  Naquela época, fazia parte dum enorme grupo internacional. Foi exatamente por isso que fomos muito beneficiados com condições que poucas pessoas tinham na altura.  De entre elas, posso realçar uma regra fantástica, quanto a mim. Nenhuma das empresas do grupo poderia recrutar no exterior, sem primeiro verificar se havia nas outras empresas, alguém que preenchesse essa vaga. Caso não houvesse, aí sim, o recrutamento passaria a poder ser feito externamente. Esta é uma das medidas que me parece fantástica e que deveria ser regra ainda hoje em dia. Pois bem, eis senão quando surge uma vaga para uma das empresas do grupo e à qual, eu, sem hesitar, me candidato. Lembro-me perfeitamente do “choque” que foi quando transmiti, superior