- O Sr. é que é o “ferro-velho”? - Sim, sou eu. - Então acompanhe-me. Vou levá-lo ao Sr. Comandante. E o meu pai, pois tratava-se dele, seguiu atrás do militar que o tinha interpelado, sem fazer a mínima ideia para onde ia, nem ao que ia, ele que para além de tudo, não era nem nunca tinha sido “ferro-velho”. Passa-se esta história no tempo em que os “americanos” tinham vindo para a Base Aérea das Lages, lugar onde só era possível entrar com uma autorização especial, mas onde se dizia estarem a acontecer oportunidades únicas de negócio, o que fazia dela o pote de ouro no final do arco-íris. O meu pai, um jovem adulto sem quaisquer recursos para além da sua força e vontade tenazes, que aspirava, como tantos outros, a uma vida melhor para a sua família (mulher e, na altura, 2 filhos), também passava o dia a pensar na base dos americanos, como lhe chamavam, pois, quem sabe, seria ali o lugar onde podia estar o filão de ouro que lhe estava destinado. Apesar da vontade, o problema da entrad
O que já é hábito não causa surpresa... Curioso??