Avançar para o conteúdo principal

INTERRUPÇÃO NÃO PROGRAMADA

QUE CENAS

Ontem dia 26 de Abril, eu, como centenas de milhares de pessoas, estivemos a assistir, pela televisão, ao jogo de futebol entre o Moreirense e o Futebol Clube do Porto. Não, não vou falar de táticas, de estratégias, de manhas por parte dos jogadores do costume, durante toda a partida. Vou falar do que aconteceu após o dito jogo.

Todos nós vimos no final, uma invasão de campo por parte do treinador Sérgio Conceição e de outros elementos ligados ao FCPorto, dirigindo-se à equipa de arbitragem, mostrando a sua raiva, a sua indignação, o desespero por não terem ganho.

Também vimos membros da equipa técnica a tentarem afastar os seus colegas das intenções iniciais…

Que vergonha meus Senhores!!! Onde está o vosso fair play? Onde está a vossa educação? Onde está a vossa ética? Onde está o vosso exemplo?

Será que estão mesmos convencidos que quando não ganham a culpa é sempre dos outros?

Senti uma tristeza enorme pela imagem que estavam a passar. Pela falta de respeito por todos os adeptos de bem, que duma forma ou doutra, acompanham a equipa.

Mas a pouca vergonha, a falta de respeito e a violência não ficavam por ali. Começava por o treinador do FCP nem sequer se dirigir à Flash-Interview, nem à Conferência de Imprensa. Já vem sendo hábito, quando perde. Acha-se o maior! Acha-se acima de todos. Enfim, que pequeno se torna com estas atitudes. Que raio de pedagogia acha que passa, com este seu comportamento?

Depois, virá o tempo de dizer que é este o seu feitio. Que detesta perder. E tudo continua bem. Quem gosta de perder afinal? 

Já é altura da Federação Portuguesa de Futebol e a Liga, pensarem em admoestações condizentes com cenas tão “violentas”. Há que ter mão pesada.

Mas, não ficávamos por aí. 

Mais tarde, assistimos à agressão dum repórter de imagem da TVI por parte dum dito empresário de futebol. 

Para estes “Senhores” é mais um episódio sem importância. Para nós que assistimos, só podemos lamentar tão vergonhosos comportamentos. 

Que cenas!!!


Comentários

Mensagens populares deste blogue

A MINHA VIAGEM AO JAPÃO

Verdade, fui ao Japão. Verdade, aventurei-me a, depois de 2h30 de viagem para Lisboa, meter-me num outro avião para, durante 7h30, fazer Lisboa-Dubai, e ainda noutro para mais 9h30 até Tóquio. Ainda hoje me pergunto como me aventurei a tal, eu que me arrepio sempre que se fala em viagens de avião. Mas fi-lo e ainda bem!   O Japão nunca foi um país que me despertasse grande interesse, logo uma viagem que, não fosse a minha amiga Manuela, provavelmente não teria feito. Por diversas vezes já lhe agradeci e vou sempre agradecer-lhe ter-me ligado, naquele dia, a dizer-me “… vamos?” Mas, se nada é por acaso, é porque agora é que era a altura certa para a fazer, pois a idade já me permitiu uma plenitude que antes não alcançava. Já regressei há vários dias e ainda não “aterrei” no meu quotidiano. Continuo, a cada minuto, a visualizar imagens, paisagens, gestos e atitudes que me levam ao que, agora, considero um outro mundo. Um outro mundo em que é notório o respeito pelo outro, nomead...

A ARTE, A BELEZA E A GRATIDÃO

  Sou frequentadora assídua da Confeitaria Paulista na Maia, onde a D. Elvira e o Sr. Jorge Mendes (proprietários), fazem questão de nos receber de “braços abertos.” Tomo o meu café e pão com manteiga neste maravilhoso espaço. É um local muito familiar. Um espaço onde nos sentimos muito bem!!!  Somos bem recebidos; Bem tratados; Bem-vindos!!! Sentimo-nos em casa. A D. Elvira faz questão de nos fazer sentir únicos. Há uns dias, tive oportunidade de ver uma autêntica obra de arte saída das mãos do proprietário da Confeitaria Paulista. Trata-se da peça cuja fotografia está a ilustrar esta publicação. Ao ter acesso ao dito quadro, acreditem, que senti ARTE, que senti BELEZA e depois de saber a história que o envolve, senti que ali, existia GRATIDÃO.  Ora o Sr. Jorge Mendes, decidiu pôr mãos à obra e fazer este maravilhoso trabalho em pão. Sim, trata-se de pão e não outro material qualquer. Explicou-me as múltiplas e morosas voltas que este trabalho dá, até chegar ao resultado...

A LOUCURA DO MUNDO

  Tinha decidido que hoje escreveria de novo sobre a minha viagem ao Japão, e que vos contaria algumas peripécias dignas de registo humorístico, daquelas que sempre me acontecem e me divertem ao ponto de querer partilhar com outros, e porque me faz feliz. Faz-me feliz fazer aparecer um sorriso no rosto de quem lê os meus textos, um sorriso que muitas vezes anda escondido e tarda em aparecer. No entanto, nem sempre isso é possível, e hoje não pode ser assim. Hoje tenho de partilhar convosco a minha tristeza, a minha revolta, a minha frustração. Desculpem-me mas terá de ser assim. Logo pela manhã, como habitualmente, abri o rádio para me atualizar acerca do que se passa no nosso país e para além dele, e o que fui ouvindo fez-me decidir que não concluiria o meu texto nos termos em que tinha pensado. Não tinha esse direito perante o que estava a ouvir. Se o fizesse era como se também estivesse a assobiar para o lado perante o horror que me descreviam. Apesar de ser uma peça insignifica...