Posso dizer que, para mim, a primeira parte deste preocupante sistema de vacinas está concluída. Confesso que estava com receio. Só lá volto para a segunda dose em Julho.
De facto, hoje, dia 28 de Abril de 2021, há cerca de duas horas, tomei a primeira dose da vacina contra a COVID-19.
Receava que me fosse administrada a vacina da Astra-Zeneca e foi o que aconteceu. Tantas vezes ouvimos na comunicação social, referir que tem havido alguns poucos casos de reacções adversas a esta vacina, que por muito que não se queira, acabamos por ficar apreensivos. E isto sucedeu comigo também. São poucos os casos num tão grande universo de vacinas já administradas. Mas temos de pensar que não acontece só aos outros. Posso ser eu a próxima pessoa onde a toma da vacina corre mal, pensei eu.
Hesitei muito em confirmar a minha presença no centro de vacinação. Mas confirmei e fui e já está. Podem surgir sintomas nas próximas vinte e quatro horas mas também pode acontecer não ter qualquer sintoma.
Veremos.
É evidente que ter febre, dor de cabeça, dores musculares, cansaço, ou inchaço no local da picadela resolve-se com Paracetamol e gelo. O meu receio sempre foi ter outro tipo de sintomas mais complicados que obriguem a hospitalização.
De facto, tudo isto pode acontecer. Mas temos de arriscar para que possamos ficar protegidos para nosso bem e para bem dos que nos rodeiam. Não deve haver egoísmo. Temos de trabalhar todos em conjunto para vencermos esta maldita pandemia.
Se temos já ao nosso dispor meios para ficarmos protegidos, porque não usá-los?
Temos vindo a melhorar a nossa situação em Portugal e assim temos de continuar para voltarmos a ser como antes. Livres e despreocupados para viver o dia a dia. Ainda há quem desvalorize esta doença, infelizmente, e é lamentável que assim seja. Mas a maior parte dos portugueses tem-se portado bem.
Estamos todos saturados, alguns com problemas mentais, alguns sem emprego, e todos mas todos de uma maneira ou de outra estamos marcados para toda a vida.
Pensemos nos que estão em piores situações e, por eles, avancemos todos para os centros de vacinação, cumprir o nosso dever. Tenhamos confiança na ciência. Tenhamos fé em Deus que só quer o nosso bem. Mas colaboremos com Ele. Façamos a nossa parte.
Fiquem tranquilos e confiem.
Eugénia Soares
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