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A mostrar mensagens de julho, 2020

RESULTADO DUMA QUEDA... PARAGEM FORÇADA E OBRIGADA

A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE “A DOIS”… II

Depois de resumidamente ter partilhado a minha experiência de vida como mãe solteira que fui e, como o prometido é devido aqui estou eu para vos explicar também o contexto que levou a isto. Mas, antes queria dizer-vos que para mim hoje, ao fim de 12 anos, é percetível que tudo foi exatamente como tinha de ter sido. Se gostava que tivesse sido diferente? Gostava!  Mas, porque acredito que tudo na vida tem um propósito, também esta minha decisão, sozinha, teve o seu. Para quem tiver lido a primeira parte deste artigo conseguirá perceber o enquadramento, caso contrário, se tiverem curiosidade leiam 😉 Depois de quase 5 anos de relacionamento e, 4 deles não diretamente assumidos perante alguns familiares por situações controversas de um divórcio pelo qual o pai da Sofia estava há já alguns anos a passar, eis que sem contar, sem programar descubro que estava grávida. Nada foi premeditado ou propositado embora, no desespero, a determinada altura até isso tivesse colocado em causa. O desesper

A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE “A DOIS” …

A Maternidade como disse uma vez um amigo que tenho “É a melhor e, a talvez a “pior” coisa que existe.” Talvez os pais e mães que possam ler este pequeno texto percebam aquilo que estou a dizer… Contudo o que me traz aqui é mesmo partilhar com cada um de vocês a experiência de viver a Maternidade, neste caso a duas, Mãe e Filha. Resumidamente, se é que é possível fazê-lo, vou partilhar a experiência de ter sido mãe solteira. Um dia, noutro texto explico-vos se quiserem porquê! 😉   Antes de mais sou a Nair e, tenho atualmente 40 anos. Sou mãe desta maravilhosa menina que mudou a minha vida completamente e para sempre...  A Sofia tem 12 anos feitos em Janeiro e foi um bebé muito desejado, mas mais por mim… Fui mãe solteira embora namorasse há já quase 5 anos mas, mamãs... esta foi a melhor decisão que já tomei em toda a minha vida, nada, mas mesmo nada, substitui este inexplicável  AMOR.  A minha vida ganhou O MOTIVO pelo qual tudo vale a pena. A Sofia é uma criança super feliz, doce, c

O SOFRIMENTO DA PERDA

Quem nunca?  Quem nunca (infelizmente) passou por um sofrimento atroz de uma perda? Quando falo em perda, seja de algo demasiado preciso porque suporta um conjunto de memórias, seja por uma pessoa ou por um animal? Perda… Morte… Sofrimento… Sentimento de impotência… Sentimento de perda… Tristeza profunda… Quando perdemos alguém, familiar, amigo, colega de trabalho, dizemos sempre que não sabemos como vamos seguir em frente e viver do mesmo modo depois desta perda. A morte, em termos científicos, é tão somente o desligar do corpo, da matéria, do conjunto de células, órgãos e aparelhos. Mas seremos somente isto? Não. Somos alegrias, tristezas, percursos de vida, trabalhos, personalidades, “alma”… Em cada religião, a morte é encarada de modo diferente. Tendemos a crer que a vida surge após a morte. A vida do que chamamos alma ou espírito. Mas como é que isto acontece? Quantos de nós já ouvimos dizer: “és tal e qual a pessoa X!” Seremos nós os substitutos dos que já morreram? Seremos nós r

OS NOSSOS PAPÉIS

Cedo aprendi que cada um de nós é muito mais do que os nossos genes nos fornecem. Somos fruto do que vivemos em maior escala do que o que a hereditariedade faz por nós.  Certo: os nossos genes são importantíssimos para definir as nossas características físicas e traços visíveis como a altura, estrutura, cor de olhos e cabelo e formato das unhas. Estas características são únicas e apenas nossas.  Como chegamos daqui ao desenrolar dos nossos vários papéis que vamos assumindo ao longo da vida? Tendo pais, somos filhos. Havendo irmãos, somos irmãos e podemos ir subindo na árvore genealógica. Alguns dos nossos papéis são-nos ensinados e passados pelos nossos educadores primários. Outros, ninguém nos ensina nem transmite.  Ao longo da vida, vamos escolhendo conforme queremos mostrar-nos perante os outros. Vamos investindo no que consideramos importante e mais benéfico: estudar ou não, ser informado ou não, ser curioso ou não. É exatamente neste ponto que definimos os nossos papéis -  estudam