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A mostrar mensagens de novembro, 2019

RESULTADO DUMA QUEDA... PARAGEM FORÇADA E OBRIGADA

COMPORTAMENTOS

Por razões de rotina, hoje fui fazer uma colheita de sangue a um centro de medicina laboratorial. Dei comigo a observar tudo o que estava à minha volta, enquanto aguardava ser chamada, por algumas das colaboradoras da recepção. Das nove pessoas que aguardavam ali, oito delas, estavam a olhar para o seu telemóvel enquanto as quatro recepcionistas falavam, “discretamente”, entre si e o tempo continuava a passar… É curioso, se fosse eu, no lugar das referidas atendedoras,  queria era ver aquelas pessoas rapidamente atendidas e dali para fora mas, este não pareceu ser o entendimento, nem o desejo de quem se encontrava a atender. Mas o mais interessante disto tudo para mim é que as pessoas que aguardavam, não estavam nada preocupadas com esse comportamento. Cada uma delas estava na sua, com o seu telemóvel.  Afinal quando dizemos que andamos todos a correr e stressados, não é bem assim, pelo que pude observar. Entretanto fui atendida e passei para a sala de espera de colheita

TODOS NECESSITAMOS DE ALGUÉM

Estava  a ler um texto de José Maria Gasalla e de repente dou comigo a reler a frase:  “Se acredita numa pessoa, diga-lhe. Acompanhe o seu caminho. Todos necessitamos de alguém que acredite e “aposte” em nós”. Há momentos na nossa vida em que tais palavras fazem mais sentido, do que noutros. Eu sinto-me a atravessar um desses momentos.  Mostro-me quase sempre forte, finjo que não ouço palavras que me magoam,  repito a mim mesma que tenho força e energia para levar por diante todos os desafios que a vida me tem vindo a apresentar mas, há momentos em que só necessitava de um buraco para me enfiar. Não queria ser vista, não queria que olhassem para mim e me questionassem como me sinto, não queria que me dissessem que estou com olheiras fundas, não queria que me falassem sobre a tristeza que os meus olhos plasmam, mais vezes do que eu gostaria. Há momentos em que todos necessitamos de alguém, por mais que nos achemos fortes e capazes de levar por diante e ultrapassar todos os ob

A VIDA

Nascemos, crescemos, tornamo-nos adultos, envelhecemos e morremos. Quase todos temos descendência (filhos, netos, bisnetos, etc.) Em duas linhas temos a nossa vida resumida. Não falei nas alegrias, nas desilusões, mas tudo é parte integrante do ciclo acima referido. Também surgem constipações, gripes, lesões musculares, fraturas, infeções e também estas mazelas fazem parte da vida. O nosso clube ganha, o nosso partido perde ou vice versa e continuamos a mudar as folhas do calendário como se nada tivesse acontecido. Reconhecem o nosso valor, temos uma oferta de emprego melhor ou somos despedidos. Tudo nos traz tristezas e alegrias ou, como alternativa que nos anafa a cintura, a vida corre rotineiramente e sem sobressaltos . O problema maior é o surgimento de uma doença, uma verdadeira doença, aquela que faz desabar o mundo na nossa cabeça. Quando com maior ou menor piedade nos diagnosticam alzheimer ou um cancro. Aí precisamos de todo o apoio. A família, os amigos e o

A INEVITABILIDADE (CONCLUSÃO)

Com tanto tempo de dor e de preparação para a sua morte, parece macabro mas já tínhamos decidido que a queríamos bonita no dia do seu funeral (roupa com cor) já que ela gostava de se “produzir” e tínhamos ainda decidido aquela Igreja em que ela gostaria de permanecer antes de nos deixar fisicamente. Tudo se concretizou e no dia 5 de Janeiro,  finalmente descansou em paz. Eu tive manifestações de amor e carinho, não esperadas. Na véspera do funeral, deslocaram-se do Porto colegas para me confortar e para me fazerem sentir, o quanto estavam comigo. Foi muito marcante perceber o sacrifício dos colegas. Fazerem numa tarde e noite cerca de 700Kms, em homenagem à minha mamã. No dia seguinte (funeral) tinha pedido ao responsável da agência funerária que no fim da missa, gostaria de me despedir da minha mamã, apenas eu e a minha irmã. Assim foi por uns instantes mas,  a minha mana não aguentou e saiu da capela. Eu continuei. Falei com ela, deixei-a partir em paz e quando levanto os