Avançar para o conteúdo principal

MERCEDES?

A GESTÃO DE SENTIMENTOS


Na atual sociedade de consumismo, onde se idolatra a economia, em detrimento da qualidade de vida, as relações humanas, assumem um importantíssimo papel. Os excessos de planeamento funcional começam a dar lugar a um planeamento estratégico, com alguma flexibilidade.
É usual olharmos para uma notícia acerca de um sem abrigo e logo no nosso cérebro, tem lugar um sentimento de compaixão, de tristeza, quem sabe se de revolta até.
Deparamo-nos com uma criança descalça, seminua, sem os elementares cuidados de higiene e de imediato nos sentimos quase como culpados por apesar dos agasalhos que trazemos, ainda sermos capazes de dizer – que frio que está hoje!!!
Falando então sobre sentimentos e sobre a gestão dos mesmos, será importante, pararmos para refletir um pouco.
Vejamos por exemplo o que acontece com os adeptos de uma equipa de futebol, quando esta atravessa um período de sucesso:
Os seus adeptos, sentem-se motivados, acompanham a equipa para todo o lado, incentivam-na e fazem questão de dizer que pertencem ao clube “X”.
Agora vejamos o que acontece então quando essa mesma equipa inicia um processo de regressão (jogos perdidos constantemente, quezílias internas, etc., etc.). O mais frequente é que todo aquele apoio, toda aquela envolvente, se vá perdendo e o primeiro sinal será a contestação verbal, seguida de falta de acompanhamento. Existe de imediato uma desmobilização dos apoiantes.
Que fazer então para voltar a atrair os tais adeptos?
Que tática deverá ser implementada para os “seduzir” novamente?

                                                                                                                             CONTINUA…

Fique connosco e faça o seu uploading4ever.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O MEU DIA DE ANOS

Nove de novembro, dia dos meus anos.  Para mim um dia igual a tantos outros, não fosse o carinho das mensagens, telefonemas e prendas dos que teimam em não cumprir com o meu pedido de não o fazerem. Todos os anos o repetem, porque estão seguros de que não cumprirei a ameaça de não os aceitar.  A este propósito, e com o objetivo de vos dispor bem, vou contar-vos um episódio, digno de uma comédia, vivido há alguns anos atrás, exatamente no dia dos meus anos, e fruto de uma prenda recebida de um grupo de amigas queridas. Nesse ano, as amigas mais chegadas decidiram acarinhar-me com um voucher de um salão de beleza local, que constava de uma “massagem aromática manual de relaxamento profundo”. Encantada com esta oferta, decidi desfrutar dela no mesmo dia. Se assim pensei, melhor o fiz. Dirigi-me ao salão de beleza, e após os cumprimentos iniciais, conduziram-me à sala onde me tratariam e eu sairia revigorada lá para o fim da tarde. Deitei-me na marquesa com as costas voltadas para cima, co

QUANDO PERCEBES QUE NÃO HÁ VOLTA A DAR

 “A Sra. é tal e qual a minha avozinha. Ela não sai de casa sem os seus adereços. É uma querida, mas muito vaidosa”. É com esta frase que uma jovem técnica me presenteia, enquanto aguarda que eu conclua a tarefa desesperada de tirar os brincos e o colar, cujo fecho teima em não abrir. Eu, a paciente que irá fazer uma radiografia dentária. Ela, a técnica que a fará. Eu, uma mulher madura de 66 anos, convencida, até àquela hora, que em nada os aparentava. Ela uma jovem radiante nos seus 20 e poucos anos de idade. Avozinha? Eu, avozinha e mais ainda, vaidosa…   Reparem que não me comparou à sua avó. Fê-lo em relação à sua avozinha, o que para mim corresponde a bisavó.  Não faço qualquer comentário, mas lembro-me imediatamente do que brinquei com a minha amiga Fernanda, mais velha que eu 3 anos, quando me contou que, após completar os 65 anos de idade, tinha ido comprar o passe mensal para o comboio, e ao querer entregar o cartão de cidadão ao funcionário que a atendia, para que fizesse pr

EU E OS MEUS TÉNIS PARA QUASE TODAS AS OCASIÕES

  Preciso de uns ténis para todas as ocasiões, ou quase todas, é um pensamento que me ocorre, especialmente quando, por não os ter, tenho de usar sapatos de salto, que me fazem sofrer horrores nas ocasiões que a isso obrigam. Tenho ténis de várias formas e cores, mas faltam-me os tais. Aqueles que vês nas páginas de publicidade das revistas de moda, e que pensas que, um dia, se puderes, os vais comprar. É então que na minha última viagem a Lisboa, passo por uma sapataria, e vejo em destaque, exatamente os ténis com que venho a sonhar desde há muito. Paro de imediato, e procuro ler o preço que está num talão muito pequenino, como que meio envergonhado, junto do artigo pelo qual já me apaixonei. Por este preço nem pensar, só se estivesse doida, penso eu, e sigo em frente, apesar de a algum custo. Nos dias seguintes e porque o trajeto me faz passar diariamente pela mesma sapataria, vou vendo que eles continuam no mesmo sítio. Lindos de morrer… penso eu todos os dias. Mas, por aquele preço