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RESULTADO DUMA QUEDA... PARAGEM FORÇADA E OBRIGADA

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A IMPORTÂNCIA DA HERANÇA

Muito se fala e discute problemas com as heranças familiares, pois na hora de dividir bens e dinheiro nunca há entendimento entre os herdeiros. Eu tenho uma visão um pouco diferente sobre este assunto, até porque já tive vivências algo complicadas neste campo. O ser humano criou a teoria de “ trabalhar para amealhar”, esquecendo-se na maior parte do tempo de tirar proventos próprios do seu trabalho; há inclusive pessoas para quem despender algum dinheiro com viagens, férias ou até actividades lúdicas seja desperdício e vivem obcecados com o aumento da conta bancária que será mais tarde para discussão e até divisão dos seus herdeiros. É claramente importante ter algum dinheiro para sobretudo proporcionar conforto e bem-estar na vida, mas entro em total desacordo com as pessoas que abdicam dos prazeres que o dinheiro proporciona só para deixarem uma boa herança. Mas então o que é na minha óptica uma boa herança? Cultura, carinho, atenção, presença!! Foi esta a herança que recebi dos meus

A VIDA DOS NOSSOS ANTEPASSADOS

  Possivelmente fruto da idade e inerentemente das experiências vividas, tenho vindo a observar o papel fundamental que os meus antepassados desempenham na minha vida.  Cada vez percebo melhor a importância deles quer na minha vida pessoal, quer na minha vida profissional, manifestando-se de diferentes formas que mais não fazem do que moldar a minha identidade, os meus valores, as minhas tomadas de decisão e as respetivas consequências.   Os nossos antepassados influenciam diretamente quem somos. A nossa história familiar, as tradições e os ensinamentos passados de geração em geração ajudam a construir nossa identidade.  Conhecer as nossas raízes e não as esconder, dão-nos uma leveza gigante e um capital enorme! Somos assim e pronto!  A maior parte das vezes, as nossas ações e decisões são herdadas dos nossos antepassados. Eles, a mim, têm-me servido de inspiração. Sinto que superei inúmeros obstáculos graças à resiliência e espírito de sacrifício que deles “herdei”. Sei, pelo que me c

RESILIÊNCIA

Uma das melhores coisas da vida é a oportunidade de “tentar”. A cada novo nascer do sol, temos mais uma possibilidade de tentarmos fazer aquilo que queremos. E, se ontem não deu certo, hoje podemos tentar de novo. E se não der, temos o amanhã. A vida nos dá oportunidades para sonharmos e para vivermos várias vidas em uma. Felicidade é uma meta para a qual vale sempre a pena correr…assim como o Amor. O Amor de um filho, o Amor dos pais, o amor de um animal…ou um grande Amor. O amor é o que sobra depois da chuva, depois dos olhares perdidos, depois do quarto vazio.  O amor é o que sobra depois da solidão. Depois das mãos desatadas, depois dos adeuses machucados.   O amor é o que sobra depois do grito de eu te amo. Depois de correr atrás e segurar forte e abraçar apertado. O amor é o que sobra depois do perdão... Antes disso tudo é só paixão...!! Conceição Carlos

MARCO PAULO

 Foto: SIC Nunca me aconteceu chorar e ficar tão abalada com o falecimento de um artista, uma figura pública, um actor, etc. como agora com o  falecimento do Marco Paulo. Gostava de ouvir as canções dele, conheço o seu percurso de vida mas nunca assisti ao vivo a qualquer espectáculo dele. Mas então por que razão estou tão abalada?  Há muitos anos que o meu tio Fortunato Gonçalves (irmão da minha mãe) vendeu a sua quinta ao Marco Paulo,  sua residência actual. A quinta tinha a designação de Casal de Santa Isabel e fica situada em Alto do Forte, Rio de Mouro. Era assim o endereço. O meu tio tinha muita admiração por ele e foi com muito satisfação que lhe vendeu a quinta. Quando o Marco Paulo iniciou as obras eu estive lá e recordo-me muito bem de ele,  com a sua afabilidade, me ter convidado para voltar lá depois para ver tudo pronto. Acontece que nunca lá voltei pois por diversas razões nunca se proporcionou. Ultimamente, pensei muito em lá ir mas tive receio de incomodar pois sabia

DESGRAÇA ALHEIA

  Dou por mim a olhar para os pés dos homens com quem hoje me cruzo por aqui. E porquê? perguntarão vocês. Porque estava eu ainda em casa a preparar-me para sair para o meu ritual de todas as manhãs, ler o jornal e tomar um café, quando começo a ouvir muitas vozes masculinas alteradas. Curiosa, fui à janela. Era um grupo de homens jovens a bater num homem que estava no chão mesmo junto a garagem do quartel dos bombeiros mesmo aqui em frente. Batiam e gritavam a acusá-lo de ter tentado assaltar (ou mesmo ter assaltado, não consegui perceber) uma senhora mais abaixo nessa mesma rua. Pelos vistos, eles estavam a observa-lo e quando ele fugiu vieram atrás dele e...justiça pelas próprias mãos! Era só gente a aparecer, carros a abrandar e uma senhora de braços no ar a correr em direção a central dos bombeiros para pedir ajuda. Liguei para o quartel a pedir para vir alguém depressa. A telefonista respondeu que já estavam a vir para o local. Realmente vieram dois ou três bombeiros, devagar, de

VER COM OS OLHOS DO CORAÇÃO

Inicio este meu texto com a frase “Ver com os olhos do coração”. Mas afinal o coração tem olhos? Já todos sabíamos que o coração sente, tem intuição, faz-nos  afastar ou  aproximar de pessoas,  faz-nos chorar de dor ou de alegria, palpita com serenidade ou cavalgando, apaixona-se ou desilude-se, entrega-se ou afasta-se. Estas são algumas das situações que poderemos experienciar ao vermos com os olhos do coração. Talvez seja por isso que cada um de nós vê à sua maneira e consegue ver diferente, situações idênticas, em momentos também eles diferentes. Tenho refletido muito a este propósito e, cada vez, encontro mais questões para as quais não tenho resposta.