Ainda no rescaldo do dia dos namorados, que há dias se celebrou um pouco por todo o mundo, falo-vos hoje de pura fantasia (para não adjetivar de forma mais suscetível a melindrar alguns seres…)
Qual inundação de amor que invadiu redes sociais e afins, qual onda de demonstração afetiva que pairava no ar na comunicação social e outros meios. Negócio para uns, necessidade de mostrar para outros, cumprimento de rituais para outros tantos também.
Li um texto sobre o assunto, escrito pela Cármen Garcia (blogue “A mãe imperfeita”) que me fez todo o sentido a sua reflexão após partilhar vivências de relações pessoais “menos positivas”, que apontava a possibilidade de em grande parte das publicações feitas alusivas à relação com os Valentins e Valentinas das suas vidas, uma das partes envolvidas estar infeliz e sem coragem de abandonar o barco ou presa a éne fatores. Tenho para mim, que maioritariamente aqueles que têm /vivem de facto um verdadeiro amor, esse e todos os dias são apenas seus e do seu/sua Valentin/a.
Eu celebrei a amizade, o amor mais puro e inocente com pequenitos de 3/4/5 anos e foi lindo vê-los trocar corações coloridos e abraços sentidos. Queriam apenas dar e receber…e a pergunta para os 50000 é o porquê de se perder a inocência ao longo do percurso!
O.C.

Boa pergunta. Alguém saberá a resposta?
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