Caro leitor, tanto precisamos de coisas alegres. Passou o Natal e foi uma correria para retirar as luzes e os enfeites. Que triste. Confesso que fiquei triste quando vi aquele espaço sem a Árvore de Natal e o meu presépio. As ruas ficaram tão mais feias.
A seguir, em janeiro, temos a “Blue Monday”. Dizem os entendidos, que é o dia mais triste do ano.
Janeiro parece um mês longo e no geral, as pessoas queixam-se que demora a terminar.
Com o 1º mês do ano, vem o aumento do salário mínimo nacional, mas com isto surge a inquietude do seu lugar de trabalho poder não estar seguro.
Chega. Tristezas à parte, planos. Vamos falar de planos? Sim, os que todos fizemos ou pedimos ao sabor das 12 passas na passagem do ano velho para o Ano Novo. Esqueçamos isso.
Vamos lançar nova moda: os planos que pretendemos cumprir são bons em qualquer altura. Não é por ser 31 de dezembro que tem de ser o marco de mudança. O que é que nos traz felicidade? Saúde, mas essa só nos lembramos perante a doença. Dinheiro. Dizem que não traz felicidade. Depois dou o meu iban para quem diz que não lhe dá felicidade. Uma boa casa, uma boa comida na mesa, uma cama confortável e quem amamos por perto. Tudo certo. E mais? O humano não é apenas isto. Planificação de objetivos e cumpri-los, sentimento de pertença, plenitude de amizades e sua manutenção, tudo isto e muito mais, são coisas que nos fazem felizes. Depois há todo um conjunto de situações e de bens materiais que nos fazem felizes. Dependendo de cada um e do que cada um almeja.
Já pararam para pensar o que nos faz realmente felizes? Sou motivada por natureza e procuro sempre mais. Eterna insatisfeita dizem uns, lutadora adjetivam outros. Continuo sempre a melhorar-me. Mas será isto normal, terei eu que saber onde parar?
Desse lado, alguém se revê? Haverá um ponto na vida em que possamos dizer: é isto e não preciso de mais nada? É pela idade que isto acontece? É quando se chega a avó?
Obrigada
mjsoares

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