Não sou perfeita, mas esforço-me por ser o melhor possível e esforço-me sobretudo, por dar felicidade e bem estar aos outros.
Procuro ser doce e proporcionar conforto a todos os que me rodeiam. Tento promover a ternura, o carinho, o amor e a paz. Todas estas componentes são gratuitas e fazem a diferença na nossa vida.
Sinto-me uma cuidadora genuína, mas não posso deixar de dizer que também sinto que por assim ser, tenho cada vez menos espaço na vida das pessoas. Parece que quem assim procede, não faz mais do que a sua obrigação e que tudo isto, não passa dum dado adquirido.
As palavras brotam com muita facilidade. É bonito dizermos certas coisas. Fica-nos bem. Agora, o que não é nada bonito nem saudável é sermos fingidos. É não valorizarmos o outro. É sermos hipócritas e ingratos. É não saborearmos o abraço, a palavra sentida, a atitude certa no momento certo. É estarmos constantemente ávidos do que vem a seguir, sem sabermos minimamente o que será.
Pergunto-me frequentemente em que mundo vivemos. Os afetos parecem ser “concebidos” em micro-ondas. O tempo voa. Procura-se obstinadamente o sucesso.
Vive-se com máscaras incessantemente. Tentamos ser o que não somos. Vivemos numa sociedade pronta a “deitar fora”, se “deixou de funcionar” …
Isto que acabo de referir, pode ver-se em quase tudo nas nossas vidas, nos eletrodomésticos, nos carros, nos telemóveis, em inúmeras coisas e, lamentavelmente nas relações também. Não nos damos ao trabalho de perceber o porquê e de tentar “consertar”.
Vamos tentar romper com os ciclos negativos da nossa vida para vivermos melhor e mais saudáveis. Façamos por isso!
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