No meio de tanta confusão no âmbito político, no meio de tanta agitação no que toca a reivindicações das diferentes classes profissionais e ainda no momento em que o Presidente da República acaba de decretar novas eleições para o dia 10 de março, eis que dou comigo a pensar que eu sou uma pessoa muito afortunada.
Sim, sinto-me afortunada por ter médica e enfermeiro de família, num panorama onde ter este privilégio, se resume, infelizmente, a um número considerado bastante escasso de pessoas.
Tenho alguém a quem chamo de “minha” médica e ainda um outro profissional a quem chamo de “meu” enfermeiro, quando falo sobre eles a terceiros. Este sentido de posse, traz-me serenidade, traz-me segurança, traz-me sobretudo segurança para continuar a trilhar o caminho que tenho pela frente, neste momento.
Estes dois maravilhosos profissionais, demonstram sempre ter tempo para me ouvir. Demonstram interesse em descobrir as maleitas de que vou sendo alvo, no sentido de me dar uma melhor qualidade de vida. Apostam na medicina preventiva. Apostam na melhoria de qualidade vida dos seus “clientes”.
Sei e vejo que ambos, têm de “andar a mil”, dado o elevado número de utentes que se encontram a seu cargo e, mesmo assim, quando estou sentada à sua frente, demonstram ter todo o tempo do mundo para me ouvir e fazerem chegar aos meus ouvidos as palavras que necessito escutar naquele momento.
Não sou, felizmente, “frequentadora assídua” do Centro de Saúde. Força da minha idade, tenho direito a consulta, pelo menos uma vez por ano, mas, senti necessidade de dar este testemunho sobre estes dois profissionais de mão cheia, acreditando mesmo que nunca irão ler este meu texto. Não tenho por objetivo bajular, mas sim, partilhar com outros a minha gigante sorte neste âmbito.
Obrigada, Dra. Catarina Assunção e Enf. Bruno Silva, por tanto carinho, tanta dedicação e tanto profissionalismo.
MV
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