Todos os anos civis inicio o meu livro de gratidão. Faço-o porque tenho necessidade de diariamente registar a minha gratidão pelas diferentes situações que vou enfrentando na minha vida e para que, em momentos mais delicados, ou outros quaisquer, possa rever o que escrevi e de certo modo colher alguma tranquilidade que me ajuda a levar por diante situações que por vezes me parecem muito difíceis de ultrapassar.
Tenho este ritual desde 2017. Escrevo unicamente para mim e não para deixar mensagens para os outros. Recebi dumas amigas, um caderno que se encheu de significado para mim.
Ultimamente fala-se muito da gratidão. Fala-se de ser grato/a em diferentes contextos mas sempre com alguma ligeireza, em meu entender. Parece ser uma moda (“bora lá”) agradecer.
Agradecer por coisas tão simples como ter vivido mais um dia; Ter conseguido cuidar de mim, sem apoio algum; ter sentido empatia por parte das pessoas com quem me cruzei; estar a sentir-me com saúde, ter feito boa viagem, ter recebido os resultados médicos indiciando benignidade, enfim são vários os exemplos que de tão simples, poderão parecer a quem nos lê, inusitados.
Crentes ou não crentes, permitam-me que sugira que a gratidão passe a fazer parte do vosso dia a dia.
M.S
Obrigado
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