….e aqui vamos nós para a aventura de realizar a N2.
1º dia: Chaves / S. Pedro do Sul
Em Chaves a localização do quilómetro zero contou com a preciosa colaboração de um macaense dono de uma loja que costumamos chamar “loja de chineses”. Era filho de um português que tinha sido mobilizado como militar para Macau e de uma chinesa. Era o único de cinco irmãos que tinha nascido em Portugal continental. Os restantes tinham nascido em Macau, quando ainda era território português. Também nos ajudou a encontrar o posto de turismo da Câmara onde obtivemos o passaporte e o primeiro carimbo. O dia estava agradável, algo frio mas soalheiro e chegamos com facilidade a Vila Pouca de Aguiar. Os locais mais comuns para obtenção de carimbos são autarquias, postos de turismo, GNR, Bombeiros (municipais e voluntários), museus, cafetarias, restaurantes, hotéis e outros tipos de alojamento. O carimbo desta localidade foi obtido na GNR. Continuando a viagem, chegamos a Vila Real. Em Vila Real o carimbo foi obtido no museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real onde o marco a assinalar o km 64 está localizado dentro do museu. A rececionista, muita simpática, eternizou esta visita com uma foto nossa, junto do mesmo.
Continuando para Santa Marta de Penaguião, foi no restaurante Santo António que obtivemos o carimbo referente ao concelho. A partir de Santa Marta a estrada foi-se enchendo de curvas e quando chegamos à Régua (km 88) tivemos de arrostar com obras da repavimentação e melhoramentos na rede viária. Foi o primeiro embate com uma cidade turística e bem se percebe a importância que o título de Património da Humanidade (referente à paisagem do Douro Vinhateiro) tem no desenvolvimento da mesma. O carimbo foi obtido no Museu de Douro e o almoço ocorreu já passava das 14H00. A nossa excitação era tanta que nem dávamos com o passar das horas. Convém também mencionar a simpatia que notávamos nas pessoas com quem falávamos. Continuando para Lamego passamos pelo km 100 e à chegada deparamo-nos com a imponência da escadaria do Santuário de Nossa Senhora dos Remédios. Obtivemos o carimbo no posto da GNR e continuamos para Castro Daire. Aí obtivemos o carimbo mais uma vez no posto da GNR e prosseguimos a viagem para S. P. do Sul. Foi a pior parte deste primeiro dia porque perdemos a N2 e enfiamos por estradas municipais. São estradas que fazem lembrar a tragédia dos incêndios de 2017. Só lobrigávamos arvoredo em nosso redor, mas, com a ajuda de uma boa alma que nos apareceu, lá conseguimos reencontrar a nossa esquiva N2. Ao chegar a S. P. do Sul obtivemos dois carimbos (no posto de turismo e na pastelaria D. Afonso Henriques) e alojamo-nos no Inatel Palace, nas termas, para jantar e descansar das peripécias do dia.
Eduardo Freitas
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