Eu tenho destas coisas.
Às vezes isto acontece-me e eu fico admirada e preocupada.
Mas isto o quê?
Vou dar o exemplo mais recente, recentíssimo mesmo.
Estava esta manhã a tratar de mim na casa de banho e de repente lembrei-me de Aniki Bobó. Porquê, não sei. Não tinha comigo qualquer leitura nem áudio que me tivesse levado a pensar neste filme. Que nunca vi aliás.
E eis senão quando, passada uma hora mais ou menos, sentada já a mesa do café a ler o meu JN como faço todos os dias, ao abrir a respectiva revista Notícias Magazine, mais ou menos a meio, está um artigo precisamente sobre este filme, a primeira longa metragem do Manoel de Oliveira...
E esta hem?
Não é assunto que se leia ou oiça falar com frequência na imprensa escrita.
Então porquê isto acontecer-me hoje assim?
Não é o facto de a revista publicar um artigo sobre o filme Aniki Bobó. É sim o facto de nesse dia sem ter lido ou ouvido qualquer referência ao mesmo, ter-me surgido na minha mente as palavras Aniki Bobó...
Estranho? Sim. E este não é caso único.
Faz precisamente hoje, 18 de dezembro de 2022, dia em que estou a escrever este texto, 80 anos que o filme foi estreado no cinema Eden em Lisboa. Foi filmado na Ribeira do Porto, local onde realmente eu me sento muitas vezes a contemplar o rio. No entanto, não o faço há muito tempo.
Tenho de ver este filme.
Será que há alguma mensagem que eu consiga entender que é para mim?
Será algum sinal?
Quem sabe?
Eu acredito nos "sinais".
ES
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