Recentemente foi um desses casos. Atuou aqui próximo da minha casa, um artista que é do nosso agrado e lá fomos nós assistir.
Por ainda estarmos com o “fantasma” da Covid bem presente, estivemos a participar no dito festival sempre de máscara colocada. À nossa volta já ninguém usava máscara. Praticamente todos nos olhavam com alguma estranheza.
Bom, o que me fez escrever hoje aqui neste blog não foi esse facto mas sim, o de a meio do concerto termos ido a um café, comprar água e, termos aproveitado para ir à casa de banho.
Assim procedemos e quando chegou a minha vez de me deslocar aos lavabos, verifiquei que nas portas não constava a indicação de se tratar de casa de banho para homens ou para senhoras. Suponho que alguém terá tirado a sinalética pois ainda havia vestígios de cola nas portas. Tive de dar uma espreitadela e pelo aspeto e limpeza da casa de banho, verifiquei, sem hesitação qual delas era usada pelos homens e qual era usada pelas senhoras. Que vergonha senti, enquanto mulher. A casa de banho das senhoras estava imunda. Papeis no chão. Sanita molhada. Imundice, sem fim, que me privo de aqui mencionar por respeito a quem lê. Como serão e em que estado estarão, as casas de banho destas pessoas? No entanto se estivermos atentos ao aspeto exterior da maior parte delas, verificamos que estão cuidadas. Há a preocupação de impressionar positivamente pela aparência. Que tristeza ainda continuarmos a ser avaliados pela embalagem e não pelo conteúdo.
Numa altura em que dizer uma graçola sobre homens e/ou mulheres é logo entendido como sermos preconceituosos e outras coisas mais, pergunto se não seria de começar a educar, em especial as pequeninas, no sentido de passarem a usar os espaços comuns com todo o cuidado e higiene? Não seria interessante começarmos a incutir nas nossas crianças este tipo de comportamento?
Emília T.
Comentários
Enviar um comentário