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A mostrar mensagens de agosto, 2022

RESULTADO DUMA QUEDA... PARAGEM FORÇADA E OBRIGADA

UM DIA DIFERENTE

Há algum tempo que não íamos, o meu marido e eu, visitar os nossos compadres na sua casa de férias na linda zona de Caminha. Habitualmente íamos todos os anos sempre em Agosto. Mas devido à Covid-19, essa visita foi ficando para mais tarde, para quando fosse possível. E este ano lá fomos nós, numa terça - feira, de manhã bem cedo. Eu não gosto muito de andar na estrada em percursos longos, tenho medo. Não tenho vergonha alguma em confessar que me assusta o trânsito intenso e os longos quilómetros. Por isso, coitado do meu marido que me atura, saímos cedo, sim porque eu gosto de parar uma ou duas vezes conforme a distância, para tomar um café e esticar as pernas. A visita aos compadres foi agradável porque também pudemos rever familiares deles que há algum tempo não víamos. A casa tem uma vasta extensão de terreno, com animais, com árvores de fruto, com recantos de sombra e muita tranquilidade que tão necessária é. Tem piscina para quem gosta de água o que não é o meu caso. Água para mi

DO SOMETHING GREAT

Por vezes penso que perdi a fé no Homem. Mas a grandeza de simples gestos restitui-me alguma esperança. O desejo de mudança procura acalmar o meu pensamento e lutar contra o desapontamento.  Vivemos, supostamente e segundo nos tentam provar a cada segundo, na era mais moderna da nossa história. Onde praticamente tudo é possível ou se ainda não o é, proximamente será. Há uma busca insaciável pela eternidade. Um olhar que procura o futuro e não nos deixa ver o agora. Vidas cheias de coisas que tantas vezes sabem a vazio. O tempo preenchido, cheio de segundos e minutos ocupados e horas que não nos chegam. Tornámo-nos egoístas. Na ansiedade umbiguista de chegar primeiro, esquecemos que não estamos sozinhos. A visão em túnel restringe-nos. Não olhamos para o lado, para o outro, para quem precisa de tão pouco e que em muito podemos ajudar.  Afinal porque vivemos em sociedade e porque razão nos tornámos tão individualistas? Há duas semanas acompanhei uma amiga a um hospital privado. Ainda deb

GUARDAS FLORESTAIS

Amaria estar a escrever sobre um tema algo diferente. Sobre férias, sobre bem-estar, sobre felicidade, sobre comida, etc., mas não. Hoje, decidi participar neste blog falando sobre a enorme tragédia, chamada incêndios. Não há noticiário televisivo que não nos mostre chamas e mais chamas. Pessoas numa enorme aflição por terem perdido ou estarem em vias de perder, tudo o que, com enorme sacrifício, acumularam ao longo duma vida. Vozes embargadas. Silêncios incríveis. Olhos marejados de água. Que tristeza sinto ao ver estas imagens quer dos populares, quer dos nossos incansáveis e corajosos bombeiros que, passam a vida deles a ir para locais de onde os outros estão a fugir. Pensem também neles. Pensem um pouco nas respetivas famílias. Ao mesmo tempo que a tristeza me invade, a revolta cresce em mim. No programa do nosso governo em 2016 , uma das suas promessas era a de cadastrar todos os terrenos do nosso país. Falou-se imenso nesse assunto. Era prioritário!!! Criaram-se comissões e mais

SÓ FACHADA!

Nesta época de verão, no local onde vivo e nas vilas limítrofes, é usual haver pequenos festivais ou concertos. É uma forma da autarquia nos  presentear, e é também uma forma de sairmos de casa e de irmos ver, gratuitamente, alguns artistas que doutro modo, dificilmente estaríamos em condições de ver atuar, ao vivo. Recentemente foi um desses casos. Atuou aqui próximo da minha casa, um artista que é do nosso agrado e lá fomos nós assistir. Por ainda estarmos com o “fantasma” da Covid bem presente, estivemos a participar no dito festival sempre de máscara colocada. À nossa volta já ninguém usava máscara. Praticamente todos nos olhavam com alguma estranheza. Bom, o que me fez escrever hoje aqui neste blog não foi esse facto mas sim, o de a meio do concerto termos ido a um café, comprar água e, termos aproveitado para ir  à casa de banho. Assim procedemos e quando chegou a minha vez de me deslocar aos lavabos, verifiquei que nas portas não constava a indicação de se tratar de casa de banh