Tenho dado por mim a pensar que as férias laborais deviam estar acompanhadas de uma cláusula no contrato que “obrigasse” a pessoa a viajar. No período de férias devia ser convidado mediante condições especiais e um bilhete (claro), a ausentar-se quer dos radares do emprego quer de casa. Sempre que isso não acontece (e é a realidade do comum mortal) esta que devia ser uma época de descanso e descontração, torna-se uma simples e leve mudança de rotinas por tempo rapidamente terminado. O que para a maioria dos homens se resume a fazer nada nem nenhum, nós mulheres aproveitamos para tentar fazer tudo aquilo que na correria dos dias não conseguimos; queremos resolver coisas na rua, queremos organizar tudo em casa, queremos fazer praia e outros programas com os miúdos, e ainda temos por vezes que interromper e intervir em assuntos do emprego.
Resumindo, quando as férias acabam precisávamos de descansar daquilo que nos cansou durante as férias. Manifesto assim o meu “desagrado” por não ter sido contemplada com o bilhete de ida para longe dos radares habituais e continuar por isso cansada pela impossibilidade de desligar dos assuntos profissionais e domésticos.
Tenho dito…
O.C.
Subscrevo a publicação na íntegra!
ResponderEliminarTambém subscrevo na íntegra. É uma excelente ideia!
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