Pois é, à primeira vista estarei a falar do programa de televisão que vai preenchendo os serões dos domingos.
Sim, esse grupo de pessoas que se concentraram dentro de uma casa e que são comandados por uma voz (sem imagem) e que têm que realizar tarefas para obterem as coisas mais simples como papel higiénico.
Assim sendo, todos nós “vivemos” numa casa que, apesar de podermos facilmente aceder ao exterior e a toda e qualquer informação, é também um “Big Brother”.
Temos que cumprir tarefas para podermos obter certos bens (trabalhar); temos uma voz (interna) que nos vai comandando no nosso dia-a-dia; temos também um objetivo de jogo (convívio saudável com os outros) e temos um prémio (sermos felizes).
Quantos de nós já tivemos noção das pesquisas de um artigo numa página qualquer da internet e de seguida, vão aparecendo “sites” onde existem esses mesmos artigos ou semelhantes? Aqui está outro Big Brother – que tudo vê e que tudo sabe!
Este texto prende-se com a consciência que cada um tem quando lida com os outros, como convive com os outros, quais são as suas necessidades e como realizam as suas tarefas.
Certo está que o programa televisivo é tão somente bom para análise comportamental (tal quais ratos de laboratório - e com este termo não é de todo meu objetivo insultar alguém!) e para entretenimento por vezes.
Afinal de contas, não somos todos avaliados? A todo o momento? O chefe, o polícia que está atento ao modo como conduzimos, aos seguranças que não permitem que possamos sair da loja sem pagar.
Quer queiramos ou não, estamos quase sempre sob vigilância!
mjsoares
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