Todos os dias vou assistindo e prestando atenção às informações sobre a nova vaga de Covid 19 que, com a guerra da Ucrânia em pano de fundo, vão passando despercebidas.
Chegam instruções da Direcção Geral de Saúde. Chegam indicações do Ministério da Saúde. Chegam os comentários por parte dos médicos de Saúde Pública. Chega o levantamento de restrições por parte do nosso Governo e chegam finalmente, números altíssimos de pessoas contagiadas e de pessoas reinfectadas.
As máscaras deixam de ser obrigatórias, com pequeníssimas excepções.
Os testes deixam de ser gratuitos nas farmácias e as urgências dos hospitais centrais estão a abarrotar com as pessoas que sentem alguns sintomas provocados pela Covid 19 e aí se dirigem, no sentido de serem testadas a custo zero e medicadas de imediato.
Ouço e compreendo os apelos dos médicos dos referidos hospitais pedindo para que não inundem as urgências, deixando assim esses locais para casos realmente urgentes e graves.
Não posso criticar quem aí se dirige, mas sinto que posso criticar quem decide levantar de forma tão desacautelada, as restrições até há pouco tempo em vigor.
Ontem, sábado, vi que um dos títulos de primeira página do Jornal Público era “Fábricas voltam a pedir uso de máscara para prevenir fechos de produção”. Constata-se que algumas fábricas, especialmente as de menor dimensão, correm o risco de fechar a sua produção, devido à falta de trabalhadores por estarem com Covid 19.
Que tal se todos ajudássemos e contribuíssemos usando a melhor arma que temos: Bom Senso!
Vamos deixar-nos de criticar quem ainda usa máscara.
Caros responsáveis pela saúde do nosso País, ponham-se de acordo e não hesitem na hora de dar um passo atrás, se for o caso.
MVFreitas
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