A forma como atravessamos as passadeiras dão seguramente muitas informações a nosso respeito.
Ultimamente tenho-me dedicado a apreciar o modo como as pessoas atravessam as passadeiras. Há estilos e estilos, acreditem.
Há peões que ignoram que as regras de trânsito também se aplicam a eles e que o objectivo principal da existência das mesmas, é garantir a segurança das pessoas. Alguns parecem ignorar que as suas infracções podem resultar em multas, embora, todos saibamos que as coimas, muito raramente são aplicadas.
Pessoas que atravessam com o semáforo encarnado para peões:
Geralmente fazem a travessia duma forma rápida e em alguns casos, vão “toureando” as viaturas que se encontram a passar;
Pessoas que aguardam a abertura do sinal verde para atravessar:
Habitualmente a maioria das pessoas, atravessa sem hesitações e segue o seu caminho à mesma velocidade.
Em passadeiras, sem sinalização luminosa, há pessoas que:
Atravessam de forma repentina, sem o mínimo cuidado:
Chegam à passadeira e sem olhar para nenhum dos lados, iniciam a sua travessia;
Caminham lentamente, ignorando a regra que se deve atravessar o mais rápido possível, dando a entender que a passadeira lhes pertence e por isso, há que usufruir…
Atravessam de telemóvel na mão, a olhar para o écran;
Alguns enquanto atravessam, vão escrevendo mensagens, chegando a parar para o fazer;
Há quem, usando auriculares, esteja absolutamente distraído, esquecendo que a falta de atenção para com a envolvente e a perda de noção do espaço onde se encontra, representa um enorme risco, não só para o próprio;
Há peões que olham para os condutores duma forma “desafiadora” e lentamente, lá vão fazendo a travessia;
Há quem atravesse olhando apenas para um dos lados.
Como se não bastassem as situações que abordámos anteriormente, temos ainda pessoas que, com a passadeira a 10 ou 15 metros, atravessam fora da mesma e muitos não o fazem em linha recta.
O que será que leva grande parte dos peões a proceder assim?
Quais serão os factores que influenciam estes comportamentos?
Como será que poderemos ajudar a alterar estas situações, de forma a partilharmos em segurança um espaço que é comum?
Para segurança de todos nós, que medidas de sensibilização, poderão vir a ser incrementadas no sentido de se corrigir este tipo de comportamentos e outros, quer no que toca aos peões, quer no que toca aos condutores?
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