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INTERRUPÇÃO NÃO PROGRAMADA

O COMPORTAMENTO NAS PASSADEIRAS

A forma como atravessamos as passadeiras dão seguramente muitas informações a nosso respeito.

Ultimamente tenho-me dedicado a apreciar o modo como as pessoas atravessam as passadeiras. Há estilos e estilos, acreditem.

Há peões que ignoram que as regras de trânsito também se aplicam a eles e que o objectivo principal da existência das mesmas, é garantir a segurança das pessoas. Alguns parecem ignorar que as suas infracções podem resultar em multas, embora, todos saibamos que as coimas, muito raramente são aplicadas.

  • Pessoas que atravessam com o semáforo encarnado para peões:

    • Geralmente fazem a travessia duma forma rápida e em alguns casos, vão “toureando” as viaturas que se encontram a passar;

  • Pessoas que aguardam a abertura do sinal verde para atravessar:

    • Habitualmente a maioria das pessoas, atravessa sem hesitações e segue o seu caminho à mesma velocidade.

  • Em passadeiras, sem sinalização luminosa, há pessoas que:

    • Atravessam de forma repentina, sem o mínimo cuidado:

    • Chegam à passadeira e sem olhar para nenhum dos lados, iniciam a sua travessia;

    • Caminham lentamente, ignorando a regra que se deve atravessar o mais rápido possível, dando a entender que a passadeira lhes pertence e por isso, há que usufruir…

    • Atravessam de telemóvel na mão,  a olhar para o écran;

    • Alguns enquanto atravessam, vão escrevendo mensagens, chegando a parar para o fazer;

    • Há quem, usando auriculares, esteja absolutamente distraído, esquecendo que a falta de atenção para com a envolvente e a perda de noção do espaço onde se encontra, representa um enorme risco, não só para o próprio;

    • Há peões que olham para os condutores duma forma “desafiadora” e lentamente, lá vão fazendo a travessia;

    • Há quem atravesse olhando apenas para um dos lados.


Como se não bastassem as situações que abordámos anteriormente, temos ainda pessoas que, com a passadeira a 10 ou 15 metros, atravessam fora da mesma e muitos não o fazem em linha recta.

O que será que leva grande parte dos peões a proceder assim? 

Quais serão os factores que influenciam estes comportamentos?

Como será que poderemos ajudar a alterar estas situações, de forma a partilharmos em segurança um espaço que é comum?

Para segurança de todos nós, que medidas de sensibilização, poderão vir a ser incrementadas no sentido de se corrigir este tipo de comportamentos e outros, quer no que toca aos peões, quer no que toca aos condutores?


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