Hoje vou partilhar com vocês a minha tristeza pelo facto de eu não rir.
Parece estranho mas é verdade. Lembro-me muito bem do meu passado de criança, de adolescente e de adulta em que eu conseguia sorrir, rir muito e dar gargalhadas.
Por vezes, a vida encarrega-se de nos modificar, para o bem e para o mal. Os problemas que se instalam em nós, deixam marcas, mesmo aqueles que são solucionados. Fica sempre uma marca.
Há pessoas optimistas. E há as pessimistas, que são facilmente derrotadas pelos contratempos que aparecem pelo caminho. Eu tive os meus problemas, tive. Alguns eu resolvi. Outros nem tanto.
Será por isso que sou uma pessoa cheia de melancolia? Ou será que foi o medo da COVID-19 que me deixou assim? Realmente, estou pior desde que a pandemia se instalou entre nós. Tenho medo por mim e pelos meus. Por isso não facilito, como muitas pessoas já estão a fazer. E as consequências estão à vista em alguns pontos do país.
Dou-vos um conselho. Sejam optimistas. Reajam. Mas protejam-se. Lembrem-se que ninguém sabe se a pessoa que está perto de nós está infectada. Não sejam egoístas. É a vossa saúde que está em causa e a dos vossos familiares.
E, bem protegidos e cumprindo as regras impostas, riam, sorriam pelo menos. Não se deixem afetar, porque tudo isto irá passar e poderemos então viver como dantes e, se possível, mais conscientes e ponderados.
E aí, sim, poderemos de novo sorrir.
E.S.
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