Trata-se, porém, de uma experiência das mais arriscadas.
Desprezado por todos, sempre perseguido, o minúsculo roedor é demasiado grande para responder a provocações ou insolências. Nele, não há ódio, mas verdadeira resignação perante um destino fatalmente ingrato.
Quem tem a felicidade de ser pequeno, caminha com os pés realmente assentes na terra e, olhando sempre para o alto, pode descobrir com lúcida clareza, simultaneamente o lado cómico e o lado sério da vida.
Os inconscientes, os presunçosos e os bem-pensantes, apenas veem um dos lados, acabando por cair nas ratoeiras da superficialidade.
Colocada perante Deus, a filosofia de um rato pode fazer sorrir, mas, pensando bem, quem sabe ocupar humildemente o seu lugar, sem medo de reconhecer os seus limites, amadurecendo migalhas de sabedoria, ajuda-nos também a nós, a descobrir, com agradável surpresa, que no mundo, todos temos alguma importância.
Quem tem a felicidade de ser pequeno, caminha com os pés realmente assentes na terra e, olhando sempre para o alto, pode descobrir com lúcida clareza, simultaneamente o lado cómico e o lado sério da vida.
Os inconscientes, os presunçosos e os bem-pensantes, apenas veem um dos lados, acabando por cair nas ratoeiras da superficialidade.
Colocada perante Deus, a filosofia de um rato pode fazer sorrir, mas, pensando bem, quem sabe ocupar humildemente o seu lugar, sem medo de reconhecer os seus limites, amadurecendo migalhas de sabedoria, ajuda-nos também a nós, a descobrir, com agradável surpresa, que no mundo, todos temos alguma importância.
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