Avançar para o conteúdo principal

MERCEDES?

A PROPÓSTO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO


Todos nós numa situação ou noutra, desempenhámos já o papel de atendedor e de pessoa atendida. Conhecemos, portanto, os dois lados…
Muito se tem vindo a falar sobre a necessidade de implementação de qualidade nesta área.
Para se ter sucesso como atendedor, uma das coisas que devemos ter sempre em consideração é, exceder as expetativas do nosso interlocutor.
O público pretende rapidez, simpatia, serviços com qualidade, procedimentos corretos, atenção, diplomacia, educação, etc.
Ser afável, ter bom senso, tratar o cliente com inteligência e educação, são algumas das fórmulas apontadas para a excelência ao atendimento.
A difícil tarefa de quem atende, tem as contrapartidas inerentes ao desafio que é a adaptabilidade a cada uma das personalidades das pessoas que estão à nossa frente.
De quem atende, espera-se compreensão e calma. Nesse sentido, será importantíssimo que mesmo que se encontre menos bem, física ou intelectualmente, procure disfarçar e não deixe transparecer o que está a sentir.
A afabilidade, a simpatia, e a boa disposição são imprescindíveis na tarefa de acolhimento.
Tente também fazer perguntas objetivas (perguntas abertas) a fim de se inteirar devidamente da questão que lhe está a ser colocada. Seja tão direto(a) e tão natural quanto possível, mas tenha sempre em atenção que certos comportamentos podem ser muito normais em si e não no seu interlocutor.
A impecabilidade da apresentação caracterizam-no(a). O aspeto cuidado dos cabelos, das mãos, da roupa, o seu andar, são fatores que se revestem da maior importância. O profissional que acolhe, tem de adotar uma atitude natural. Tem de estar consciente de que a impressão que deixa terá repercussão na Empresa ou Instituição com quem está a trabalhar.
O Saber Ouvir e Resolver, de preferência sem dar palpites, nem tentar evidenciar-se, são fortes elementos que jogam a favor do atendedor.

Continua

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O MEU DIA DE ANOS

Nove de novembro, dia dos meus anos.  Para mim um dia igual a tantos outros, não fosse o carinho das mensagens, telefonemas e prendas dos que teimam em não cumprir com o meu pedido de não o fazerem. Todos os anos o repetem, porque estão seguros de que não cumprirei a ameaça de não os aceitar.  A este propósito, e com o objetivo de vos dispor bem, vou contar-vos um episódio, digno de uma comédia, vivido há alguns anos atrás, exatamente no dia dos meus anos, e fruto de uma prenda recebida de um grupo de amigas queridas. Nesse ano, as amigas mais chegadas decidiram acarinhar-me com um voucher de um salão de beleza local, que constava de uma “massagem aromática manual de relaxamento profundo”. Encantada com esta oferta, decidi desfrutar dela no mesmo dia. Se assim pensei, melhor o fiz. Dirigi-me ao salão de beleza, e após os cumprimentos iniciais, conduziram-me à sala onde me tratariam e eu sairia revigorada lá para o fim da tarde. Deitei-me na marquesa com as costas voltadas para cima, co

QUANDO PERCEBES QUE NÃO HÁ VOLTA A DAR

 “A Sra. é tal e qual a minha avozinha. Ela não sai de casa sem os seus adereços. É uma querida, mas muito vaidosa”. É com esta frase que uma jovem técnica me presenteia, enquanto aguarda que eu conclua a tarefa desesperada de tirar os brincos e o colar, cujo fecho teima em não abrir. Eu, a paciente que irá fazer uma radiografia dentária. Ela, a técnica que a fará. Eu, uma mulher madura de 66 anos, convencida, até àquela hora, que em nada os aparentava. Ela uma jovem radiante nos seus 20 e poucos anos de idade. Avozinha? Eu, avozinha e mais ainda, vaidosa…   Reparem que não me comparou à sua avó. Fê-lo em relação à sua avozinha, o que para mim corresponde a bisavó.  Não faço qualquer comentário, mas lembro-me imediatamente do que brinquei com a minha amiga Fernanda, mais velha que eu 3 anos, quando me contou que, após completar os 65 anos de idade, tinha ido comprar o passe mensal para o comboio, e ao querer entregar o cartão de cidadão ao funcionário que a atendia, para que fizesse pr

EU E OS MEUS TÉNIS PARA QUASE TODAS AS OCASIÕES

  Preciso de uns ténis para todas as ocasiões, ou quase todas, é um pensamento que me ocorre, especialmente quando, por não os ter, tenho de usar sapatos de salto, que me fazem sofrer horrores nas ocasiões que a isso obrigam. Tenho ténis de várias formas e cores, mas faltam-me os tais. Aqueles que vês nas páginas de publicidade das revistas de moda, e que pensas que, um dia, se puderes, os vais comprar. É então que na minha última viagem a Lisboa, passo por uma sapataria, e vejo em destaque, exatamente os ténis com que venho a sonhar desde há muito. Paro de imediato, e procuro ler o preço que está num talão muito pequenino, como que meio envergonhado, junto do artigo pelo qual já me apaixonei. Por este preço nem pensar, só se estivesse doida, penso eu, e sigo em frente, apesar de a algum custo. Nos dias seguintes e porque o trajeto me faz passar diariamente pela mesma sapataria, vou vendo que eles continuam no mesmo sítio. Lindos de morrer… penso eu todos os dias. Mas, por aquele preço