Como é do conhecimento geral a taxa de crescimento de mulheres empresárias, praticamente duplicou em quase todos os países da Europa.
É também sabido que, nos últimos anos a democratização da nossa sociedade e a correspondente abertura a novos valores, desencadearam uma considerável melhoria da posição da mulher no mundo empresarial.
A crescente instabilidade de emprego que se vem vivendo, fez despertar na mulher o desejo de criação da sua própria empresa, vencendo,, de algum modo, os seus próprios receios e juntando a sua sensibilidade à tão falada intuição feminina.
A tenacidade que a mulher põe em cada tarefa que desempenha, a vontade de vencer, a coragem e dedicação que imprime a cada projeto que desenvolve, faz com que o caminho a desbravar seja cada vez mais curto e as metas que se propõe atingir, sejam alcançadas, quase sempre, com muito sucesso.
O avanço das mulheres na carreira, faz com que inúmeras mudanças na sua vida se vão verificando. Será importante aqui referir que, nem sempre, essas alterações serão pacíficas.
Conjugar a vida profissional com a vida familiar, é algo muito difícil, que exige muitos sacrifícios, muita coragem e inúmeras vezes, alguma incompatibilidade com os restantes membros do agregado familiar. Em alguns casos, o casamento sofre várias transformações.
Verdade, fui ao Japão. Verdade, aventurei-me a, depois de 2h30 de viagem para Lisboa, meter-me num outro avião para, durante 7h30, fazer Lisboa-Dubai, e ainda noutro para mais 9h30 até Tóquio. Ainda hoje me pergunto como me aventurei a tal, eu que me arrepio sempre que se fala em viagens de avião. Mas fi-lo e ainda bem! O Japão nunca foi um país que me despertasse grande interesse, logo uma viagem que, não fosse a minha amiga Manuela, provavelmente não teria feito. Por diversas vezes já lhe agradeci e vou sempre agradecer-lhe ter-me ligado, naquele dia, a dizer-me “… vamos?” Mas, se nada é por acaso, é porque agora é que era a altura certa para a fazer, pois a idade já me permitiu uma plenitude que antes não alcançava. Já regressei há vários dias e ainda não “aterrei” no meu quotidiano. Continuo, a cada minuto, a visualizar imagens, paisagens, gestos e atitudes que me levam ao que, agora, considero um outro mundo. Um outro mundo em que é notório o respeito pelo outro, nomead...

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