Como é do conhecimento geral a taxa de crescimento de mulheres empresárias, praticamente duplicou em quase todos os países da Europa.
É também sabido que, nos últimos anos a democratização da nossa sociedade e a correspondente abertura a novos valores, desencadearam uma considerável melhoria da posição da mulher no mundo empresarial.
A crescente instabilidade de emprego que se vem vivendo, fez despertar na mulher o desejo de criação da sua própria empresa, vencendo,, de algum modo, os seus próprios receios e juntando a sua sensibilidade à tão falada intuição feminina.
A tenacidade que a mulher põe em cada tarefa que desempenha, a vontade de vencer, a coragem e dedicação que imprime a cada projeto que desenvolve, faz com que o caminho a desbravar seja cada vez mais curto e as metas que se propõe atingir, sejam alcançadas, quase sempre, com muito sucesso.
O avanço das mulheres na carreira, faz com que inúmeras mudanças na sua vida se vão verificando. Será importante aqui referir que, nem sempre, essas alterações serão pacíficas.
Conjugar a vida profissional com a vida familiar, é algo muito difícil, que exige muitos sacrifícios, muita coragem e inúmeras vezes, alguma incompatibilidade com os restantes membros do agregado familiar. Em alguns casos, o casamento sofre várias transformações.
“A Sra. é tal e qual a minha avozinha. Ela não sai de casa sem os seus adereços. É uma querida, mas muito vaidosa”. É com esta frase que uma jovem técnica me presenteia, enquanto aguarda que eu conclua a tarefa desesperada de tirar os brincos e o colar, cujo fecho teima em não abrir. Eu, a paciente que irá fazer uma radiografia dentária. Ela, a técnica que a fará. Eu, uma mulher madura de 66 anos, convencida, até àquela hora, que em nada os aparentava. Ela uma jovem radiante nos seus 20 e poucos anos de idade. Avozinha? Eu, avozinha e mais ainda, vaidosa… Reparem que não me comparou à sua avó. Fê-lo em relação à sua avozinha, o que para mim corresponde a bisavó. Não faço qualquer comentário, mas lembro-me imediatamente do que brinquei com a minha amiga Fernanda, mais velha que eu 3 anos, quando me contou que, após completar os 65 anos de idade, tinha ido comprar o passe mensal para o comboio, e ao querer entregar o cartão de cidadão ao funcionário que a atendia, para que fizesse pr
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