Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2023

RESULTADO DUMA QUEDA... PARAGEM FORÇADA E OBRIGADA

IDAS E VOLTAS

O tema que hoje apresento não é novo.  Está a terminar mais uma “época alta”, tempo de calor e férias, festas e festivais, idas e vindas. As movimentações são muitas e as motivações também, uns movimentam-se pelas saudades e regressam a casa e à família, outros motivados pelo lazer e vontade de abrir horizontes vão em busca de conhecimento e descoberta de lugares novos e diferentes. Uns movimentam-se à procura da diversão de verão seja nas festas e romarias ou nos grandes festivais. Outros, os residentes, agradecem estas movimentações e motivações pois, em poucos meses tentam equilibrar finanças para o resto do ano. Misturam-se línguas e culturas, há reencontros familiares e de amizades antigas e fazem-se novas amizades, há partilha de saberes e de sabores, há a nostalgia que fica a marinar por mais um ano. É uma época de contrastes, a alegria das chegadas e a euforia dos aglomerados de pessoas com a tristeza e desânimo dos que têm de voltar e dos que ficam novamente à espera. Àqueles

Se o meu sangue não me engana, havemos de ir a Viana

  “Se o meu sangue não me engana, havemos de ir a Viana.”  Pedro Homem de Mello sabia muito bem o que escrevia. Havemos de ir… e havemos sempre de voltar! Foto:  https://festasdagonia.com/ Ainda não tinha assistido ao desfile da mordomia. Não foi inteiramente surpresa que, como em todos os momentos da romaria da senhora da Agonia, este também não se assista simplesmente, vive-se ❣ Quem vê, faz parte do todo. Canta, sorri, chama, elogia, aplaude centenas de mordomas e 90 e tal milhões em ouro, dizia um senhor que nos contou detalhes deliciosos do desfile. Penso que esses são também os números dos jornais. Mas faltam os mais importantes: os números dos sorrisos constantes, multiplicados por todos os que contagiaram à sua passagem.  O ouro não é de longe o que mais cativa neste desfile. Num mundo onde ainda tantas mulheres são privadas de rosto e de direitos, é maravilhoso ver estas, lindas, orgulhosas, sorridentes e, principalmente, de cabeça erguida! Olhos nos olhos numa altivez simult

O PESO DAS PALAVRAS

  Há dias tive a oportunidade de ter uma conversa, que tardava em acontecer. Não sei precisar exactamente em que data gostaria de a ter tido, mas sei que é, seguramente, há mais de trinta anos. Sem saber explicar como, a oportunidade surgiu e senti como que uma alavanca a fazer com que as palavras iniciais começassem a sair da minha boca e daí para a frente, tudo fluiu. Foi um momento muito comovente e duma importância enorme! Não chorei, mas faltou muito pouco para que isso acontecesse. O meu interlocutor desfez-se em lágrimas e, provavelmente, ao ver a minha expressão facial, tranquilizou-me dizendo que ele era uma pessoa de choro fácil e daí, aquelas lágrimas que corriam pela sua face, sem parar. As palavras saiam com uma cadência e uma segurança que eu nunca imaginei. Durante estes anos todos, não me preparei para esta conversa, apesar de a desejar fortemente. Como sou católica, fui pedindo a Deus que quando chegasse o momento, o Espírito Santo me iluminasse, para que este assunto,

O SENHOR DE BRANCO

  Não fui capaz de deixar de escrever estas linhas sobre “o Senhor de Branco”, como alguns dos mais pequeninos chamam ao Papa Francisco. Estou embevecida e especialmente muito grata por tê-lo cá, em Portugal.  Escuto cada uma das suas palavras com uma “sede” enorme de saber. As suas mensagens são cirúrgicas e duma gigante intensidade. Reparo e tento descodificar cada um dos seus gestos e das suas atitudes. A sua enorme debilidade, fragilidade e sacrifício tão patentes em cada uma das suas deslocações, estão traduzidas em força, coragem e resiliência. É um exemplo!!! É impossível ficar indiferente. Encontro-me a centenas de Kms de distância da cidade de Lisboa e, mesmo assim, a emoção, a cor, o pulsar da vida, chegam até mim, num ápice. Estou segura de que todos os que estão a participar na JMJ – Jornada Mundial da Juventude, jamais ficarão iguais depois desta experiência, independentemente do seu credo. Obrigada, Papa Francisco, pelos desafios lançados. O maior desafio está já aí à por