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A mostrar mensagens de setembro, 2019

RESULTADO DUMA QUEDA... PARAGEM FORÇADA E OBRIGADA

ENTREGANDO O OUTRO PÉ

Estamos em tempo de campanha eleitoral e consequentemente em tempo de reflexão. Pensando em reflexão propriamente dita, achamos por bem, reproduzir uma história, que irá seguramente ajudar-nos a pensar um pouco mais nos outros e na forma como nos temos vindo a comportar no nosso dia a dia: A história é-nos contada por C. Fadiman. Certa vez, ao apanhar um comboio no interior da Índia, Gandhi tropeçou no degrau e deixou cair a sandália do seu pé direito. Neste mesmo instante, o comboio começou a andar e ele não pôde recuperá-la. Diante de todos os presentes, retirou a sandália do pé esquerdo e atirou-a pela janela. “Porque é que fez isso?” - Perguntou um oficial inglês. “Uma sandália sozinha não serve para nada – nem para mim, nem para quem achar a que caiu. Agora, pelo menos a pessoa pode ficar com o par completo.”

DAR TUDO, É UM BOM COMEÇO PARA FICARMOS SEM NADA

Não sei bem dizer a que propósito a frase “Dar tudo, é um bom começo para ficarmos sem nada,” me assalta neste momento e qual a ligação que virá a ser feita com a notícia que estou a ouvir. "Parece irreal".  Sempre fui ouvindo ao longo da minha vida que “quanto mais damos mais temos” e agora deparo-me com esta frase que na minha mente, não para de fazer eco. O amor incondicional, a dedicação, a disponibilidade, o empenho, a entrega na sua globalidade, vai criando no outro, não um processo de gratidão e reconhecimento, mas sim, uma espécie de enjoo!!! Sem ser preciso dizer muito, reconhece-se que mesmo em modo “mudo”, a simples presença, de alguma forma, chega a incomodar. É estar ao nosso lado, incompleto. Há momentos que nem sabemos bem o que fazer. Passa-nos pela cabeça, abandonar tudo e desaparecer. Sim, desaparecer sem deixar rasto, para que finalmente a nossa ausência possa começar a ser sentida pela pessoa a quem, sem hesitação, tudo dedicamos. Contudo, não sei

CURIOSIDADE

“Se por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marioneta de trapo e me presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria tudo o que penso, mas certamente, pensaria tudo o que digo. Daria valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam. Dormiria pouco, sonharia mais, pois sei que a cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando os demais parassem, acordaria quando os outros dormem. Escutaria quando os outros falassem e gozaria um bom sorvete de chocolate. Se Deus me presenteasse com um pedaço de vida, vestir-me-ia simplesmente. Jogar-me-ia de bruços no solo, deixando à descoberta não apenas o meu corpo, como a minha alma. Deus meu, se eu tivesse um coração, escreveria o meu ódio sobre o gelo e esperaria que o Sol saísse. Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre estrelas um poema de Mário Benedetti e uma canção de Serrat, seria a serenata que ofereceria à Lua. Regaria as rosas com as minhas lágrimas pa

PROFISSÃO: MÃE

Ana foi renovar a sua carta de condução. Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão. Ela hesitou, sem saber bem como se classificar. "O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário. " Claro que tenho um trabalho", exclamou Ana. "Sou mãe". "Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. Vou colocar Dona de casa! ",  disse o funcionário friamente. Não voltei a lembrar-me desta história até ao dia em que me encontrei em situação idêntica... A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante. "Qual é a sua ocupação?" Perguntou. Não sei o que me fez dizer isto; as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: "Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas." A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar e olhou-me como quem diz que não ouviu bem... Eu repeti pausada

O FIM DE FÉRIAS

Para a maior parte das pessoas, as férias estão a chegar ao seu termo. Para alguns, as férias foram maravilhosas. Para outros, nem por isso… É frequente ouvirmos os nossos colegas no regresso ao trabalho, falarem das suas férias duma forma empolgada, contando-nos imensas peripécias, relatando como vivenciaram determinadas experiências e tentando mostrar-nos que os locais que visitaram são fantásticos e que não estão ao alcance de todos. Contam-nos como conseguiram determinado feito. Mostram-se únicos e superespertos. Tentam ter em nós um impacto positivo e em alguns momentos, a comparação inevitável, vai fazer com que alguns cotovelos, comecem a sentir alguma dor. Sabemos que toda a viagem tem um ponto de partida. Sabemos que toda a viagem fica mais fácil na companhia certa e sabemos também que, o que satisfaz e muito, uns, não é de todo satisfatório para outros, mas, mesmo assim, a tendência é para nos imaginarmos no lugar do outro e pensarmos como atuaríamos, se essa vivência fo